A Prefeitura de Rio Doce promoveu, na noite de 6/4 (5ª-feira), no Centro Cultural Odilon Caldeira (Antiga Estação Ferroviária), o I Encontro “Slow City – Cidade do Bem-Viver”. Na pauta, o planejamento participativo de propostas coletadas nas diretrizes do “Movimento Slow City”.
Na abertura, depois de show com Luiz Augusto, apresentação das propostas e balanço das ações já realizadas, além de discursos do prefeito Silvério da Luz/PT, de Magnus Luiz Emmendoerfer/professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e do arquiteto Abel Cardoso/coordenador do projeto “Cittaslow”, em Vizela/Portugal.
Explicou-se que o “Slow City” consiste em “ressignificar o uso do tempo e o ritmo de vida nas sociedades com proposta para os indivíduos levarem vida com calma, respeitando seus limites e a natureza. Negam-se a pressa e a velocidade como formas de viver sob o ritmo do ‘progresso’ e aposta-se na lógica da eficiência e geração de renda”.
“A ideia do movimento ganhou adeptos em todo o mundo e derivou em movimentos relacionados a viagens e turismo (Slow Travel/Slow Tourism), alimentação (Slow Food) e gestão pública/administração das cidades (Slow City)”, continuou o informe, acenando para sustentabilidade e ecologia e respeito ao território, cultura e identidade dos indivíduos.
Ainda conforme o relato da Prefeitura riodocense, forma-se rede internacional de cidades, a “CittaSlow” – "Cidades do Bem-Viver" com tradução livre em português -, com sede na Itália. Emite-se inclusive selo para o município-membro, certificando que o mesmo busca qualidade de vida em padrão internacional.
Para obter esse título, a cidade precisa se candidatar à citada rede e cumprir com pelo menos 50% dos variados requisitos. Os demais 50% dependem de plano de ação a médio e longo prazos.