A Unidade Regional da Emater/Ponte Nova promoveu em 9/11, no Auditório da Amapi, o I Seminário Regional de Fruticultura dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Piranga. Na pauta, o fomento à agricultura – principalmente a de estrutura familiar -, tendo em vista o potencial deste segmento do agronegócio.
O objetivo do evento foi o de traçar planos para fortalecimento e diversificação da produção de frutas, por meio de informações técnicas, para atender mercados institucionais, como os de alimentação escolar, feira livre e outros.
Conforme Fabrício Sales Alves Pinto, coordenador técnico regional da Emater, providencia-se apoio de Sindicatos e Prefeituras para, junto com a Amapi, ter desdobramentos da proposta já a partir de janeiro/2023.
Já se marcou reunião com os prefeitos e secretários municipais para 7/2/2023. "Devemos investir em difusão de tecnologia, redução de custos de produção, aumento da renda do produtor e manutenção de empregos no setor", disse Fabrício.
A gerente da Unidade Regional da Emater, Graciela Pires Lazarini, recepcionou autoridades e convidados, bem como representantes de:
– Acaiaca, Alvinópolis, Amparo do Serra, Diogo de Vasconcelos, Dom Silvério, Jequeri, Oratórios, Rio Casca, Rio Doce, Rio Piracicaba, Raul Soares, São Pedro dos Ferros, Santo Antônio do Grama, São Domingos Do Prata, Sem Peixe e Urucânia.
Coordenador técnico estadual de Fruticultura pela Emater, Deny Sanábio detalhou o potencial do segmento: apesar das condições favoráveis de Minas Gerais para produzir frutas tropicais, subtropicais e temperadas o ano todo, apenas 33% das frutas comercializadas no Ceasa/MG são produzidas no Estado.
O agricultor Geraldo Vitor Teixeira Filho informou sobre o sucesso na produção de goiaba em Paula Cândido. "Com apoio da Emater, os produtores estão se capacitando para fortalecer e diversificar as frutas produzidas no município, melhorando a qualidade e a quantidade de frutas ofertadas no município e a renda dos mesmos", informou nota da Prefeitura de Oratórios.
'Lenha Legal'
O município de Raul Soares, em parceria com a Ministério Público e a Polícia Militar do Meio Ambiente, criou o "Projeto Lenha Legal", o qual busca dar destinação adequada para o rendimento lenhoso apreendido em intervenções ambientais não autorizadas.
O projeto consiste na aquisição do material lenhoso por empresas cadastradas e o repasse dos valores para Entidades e o Município. Assim, tal projeto, ao mesmo tempo que pune efetivamente o infrator ambiental com a perda do rendimento lenhoso, visa gerar renda para entidades beneficentes e famílias de baixa renda.