Integrantes da Equipe do Projeto Rio Piranga participaram, em 31/1 e 1º/2, na cidade capixaba de Alegre, de evento técnico do Projeto Plantadores de Água, que trabalha na gestão de corpos hídricos superficiais e subterrâneo, visando ampliar conhecimentos e promover práticas de uso racional de recursos hídricos em comunidades de agricultores familiares do Município de Alegre, cidade situada ao sul do Espírito Santo, com 31 mil habitantes, segundo o último Censo do IBGE. Os dois projetos citados são patrocinados pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental.
A ida de Kelly Alves/mobilizadora social, Karllili de Souza/secretária, Ana Paula/coordenadora técnica e Ricardo Motta/secretário geral da Ong Puro Verde Santo deveu-se à necessidade de interatividade entre as equipes dos dois projetos para conhecimento de práticas diferentes para obtenção de resultados iguais, pois ambos os projetos têm por objetivo a melhoria da qualidade das águas e o aumento da quantidade do líquido precioso.
Na manhã de 1º/2, houve encontro com produtores rurais, estudantes da UFES e moradores de assentamento agrário, além de crianças e jovens, que tomaram conhecimento de práticas modificadoras do ecossistema no Sítio Jaqueira, do artesão, poeta e ambientalista Newton Campos.
Em Alegre, as duas equipes realizaram reuniões técnicas e participaram de mesa redonda com integrantes de outro projeto do Espírito Santo, da Ong Ibramar, chamado Recanto Feliz, que versa sobre fixação de carbono, recuperação de áreas degradadas e promoção da conservação dos recursos naturais em área de preservação permanente (APP), na microbacia Alto Paraju Oeste.
Curiosidades e informações extras anotadas pela equipe do Projeto Rio Piranga: a cidade abriga campus avançado da UFES (Universidade Federal do Espírito) com 17 cursos, principalmente nas áreas agrárias e florestais; predomina na arborização o oiti (oitizeiro), espalhado por todas as ruas; existência de ARIE (Área de Relevante Interesse Ecológico), que produz mudas de açaí e conserva uma diversidade de plantas muito grande, entre jequitibás, pau-brasil e palmeiras de dendê; e foi encontrada no local espécie inexistente na região de Ponte Nova – munguba, a pachira aquática, espécie conhecida como castanhola, sendo o fruto comestível com sabor de castanha.