Com o noticiário dessa quinta-feira (2/2) sobre a localização de macaco caído na MG-329, perto do trevo de acesso a Santa Cruz do Escalvado, e a decisão da Secretaria de Saúde de Ponte Nova em providenciar vacinação preventiva naquela região rural, surgiram rumores de que, de fato, o animal levado para a Fundação Ezequiel Dias/Funed, em Belo Horizonte, estava infectado com o vírus da febre amarela.
O diretor da Superintendência Regional de Saúde/SRS, Ademar Moreira, salientou, entretanto, na manhã desta sexta-feira (3/2), que ainda não havia resultado, por parte do laboratório da Funed, dos exames de sangue e vísceras do animal.
A novidade sobre o assunto está no boletim diário que a Secretaria/MG de Saúde expediu, no fim da tarde dessa quinta, mencionando rumores de morte desses primatas em mais um município da microrregião, no caso, Dom Silvério. Como esta FOLHA já informou, no dia anterior, havia rumores de ocorrência de mortes de macacos em Alvinópolis, Jequeri, Raul Soares, Sem Peixe e Urucânia.
No caso de Alvinópolis, o rumor já foi descartado. Em Raul Soares, a ocorrência evoluiu, desde a semana anterior, para pesquisa sobre ocorrência de febre amarela. Na rotina, os macacos morrem também de “causa natural’ ou são abatidos (ou envenenados).
Por sua vez, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis/Ibama começou a investigar nessa quinta-feira, em cidades do Leste de Minas, as denúncias de matança de macacos. O primeiro município visitado pelos fiscais foi o de Ladainha, no Vale do Rio Doce.