O Grito dos Excluídos e Excluídas completou 30 anos nesse 7/9 com o lema “Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?” Comitiva de Ponte Nova e microrregião (foto) participou do evento na cidade de Congonhas, num ato que fez parte do primeiro dia do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.
Destaque para as representações da Pastoral Afro-Brasileira e pela adesão de representantes de Acaiaca, tendo à frente a Escola Família Agrícola Paulo Freire.
A iniciativa é da Arquidiocese de Mariana. A partir do lema, seis eixos temáticos foram propostos para refletir sobre o assunto. São eles: 30 anos de denúncia, resistência e anúncio; políticas públicas; democracia e soberania; violências estruturais, patriarcado, racismo e machismo; povos originários; e desigualdade, economia e justiça social.
Coordenador arquidiocesano da Dimensão Sociopolítica, padre Marcelo Moreira Santiago esteve a lado da equipe organizadora do evento. Na carta-convite, divulgada em fins de agosto, houve apelo para que "o evento seja lembrado nas celebrações paroquiais, em 8 e 9/9, registrando o compromisso com o serviço da caridade, fé, coragem e profecia”.
As caravanas de todas as regiões arquidiocesanas se reuniram logo cedo, próximo da Igreja Nossa Senhora da Conceição. depois de discursos, confraternização e caminhada rumo ao Santuário Senhor Bom Jesus do Matosinhos, onde aconteceu a missa de encerramento. Entre outros convidados, estavam os deputados petistas Leleco Pimentel/estadual e Padre João/federal (os dois de vermelho na foto).
Em tempo – O Grito dos Excluídos e Excluídas é uma mobilização nacional apoiada, desde 1996, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Surgiu como forma de dar continuidade aos debates da 2ª Semana Social Brasileira, ocorrida entre 1993 e 1994 e inspirada pela Campanha da Fraternidade de 1995, que tinha como tema “Fraternidade e Excluídos”.