O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Cimvalpi e UFV realizam Congresso Regional de Administração Pública

Palestras com estes temas: ‘A essência do relacionamento entre Municípios e Tribunais de Contas’ e ‘Os impactos da Reforma Tributária’.
InícioREGIÃOIbama começa a avaliar os danos ambientais

Ibama começa a avaliar os danos ambientais

Segundo a coordenadora do Núcleo de Emergências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis/Ibama em MG, Ubaldina da Costa Isaac, a lama  dos rejeitos que escaparam de duas barragens em Mariana, em 5/11, atingiu a região abaixo em alta velocidade.

“Foi uma coisa violenta porque a topografia da região é muito acidentada e a barragem é encaixada no fundo de vale, com uma estrutura barrando. Quando essa estrutura de repente se rompeu, a força com que isso foi empurrado foi muito grande, por isso arrastou telhado, carro e provocou destruição”, disse ela ao Portal G 1.

Segundo Ubaldina, os rejeitos de minério de ferro, compostos por óxido de ferro e areia, não são tóxicos. O material, no entanto, altera a qualidade da água porque a deixa com muitos sólidos em suspensão e deve causar assoreamento no curso d’água, o que levará a impactos socioeconômicos e ambientais. “Algumas atividades, como captação de água, serão prejudicadas por um bom tempo, afinal foram lançados mais de 50 milhões de metros cúbicos de lama na água”, diz a especialista.

A presença dessa lama prejudica também a fauna aquática. “Os peixes vão sofrer e podem morrer porque o material pode obstruir o sistema respiratório. Outros animais também podem morrer. Mas o material pode não provocar problemas de saúde no ser humano”, disse ela ao G1. Outro problema decorrente do desastre será o assoreamento de rios, além da destruição da vegetação da margem, segundo Ubaldina. Medidas para desassoreamento e enriquecimento do solo são intervenções que podem ser necessárias para acelerar a recuperação ambiental da região.

Na foto, alguns dos peixes mortos encontrados entre o Parque Estadual do Rio Doce, no Vale do Aço, e o município de Pingo d'Água.

 

 

error: Conteúdo Protegido