A administração da carga tributária pela maioria dos prefeitos em cidades de Minas Gerais é difícil ou crítica. O cenário repercute no Vale do Rio Piranga, conforme levantamento divulgado na semana passada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro/Firjan a partir de balanços de 2015.
O estudo analisou – como critérios para o ranking – estas informações enviadas pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional: gastos com pessoal, investimentos, liquidez, e custo de vida, que corresponde às despesas de juros e amortizações em relação ao total das receitas líquidas.
Na nossa região, Guaraciaba teve o melhor desempenho em 2015, com IFGF de 0,6947 (num indicador de zero a um). Em 2º lugar vem Ponte Nova (0,5683) seguida de Acaiaca (0,5431).
Considerando-se a apuração do índice Firjan desde 2006, o indicador médio de Ponte Nova, que era de 0,60, caiu em 2007 (0,57), subiu pouco em 2008 (0,59), e mais em 2009 (0,68). Todavia, caiu em 2010 (0,67), 2011 (0,62) e 2012 (0,55). Em 2013, novo crescimento (0,64) com quedas em 2014 (0,60) e 2015 (0,56).
Na avaliação das cidades da nossa região, o melhores desempenhos de 2015 foram apurados na gestão do custo da dívida, como foi o caso de Santo Antônio do Grama (1,00), Santa Cruz do Escalvado (0,97), Amparo do Serra (0,96), Dom Silvério (0,95), Rio Casca (0,93), Piedade de Ponte Nova (0,92), Urucânia (0,89), Sem Peixe (0,87), Abre Campo (0,86), Barra Longa (0,69), Rio Doce (0,67), Diogo de Vasconcelos (0,61).
Outras cidades destacaram-se no item investimentos, como é o caso de Guaraciaba (1,00), Sericita (0,83) e Acaiaca (0,80). Isoladamente, Alvinópolis destacou-se na liquidez (1,00).
No balanço dos piores desempenhos, índice 0,00 na liquidez para Abre Campo, Piedade de Ponte Nova, Sem Peixe, Sericita e Urucânia. Alvinópolis teve o pior indicador nos investimentos (0,07). Seguem os índices das demais cidades em receita própria: Guaraciaba (0,28), Santo Antônio do Grama (0,22), Rio Casca (0,18), Rio Doce (0,16), Amparo do Serra (0,13), Santa Cruz do Escalvado, Acaiaca, Diogo de Vasconcelos (0,11 cada), Dom Silvério e Barra Longa (0,09 cada).