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Manhuaçu entre as cidades mais violentas

A morte de motociclista na BR-262, na ponte da Aldeia, na tarde de 18/7, coincidiu com a divulgação de estudo alarmante. Manhuaçu figura como campeã em mortes de crianças e adolescentes em acidentes de trânsito no Estado de Minas Gerais. A liderança macabra foi divulgada no relatório do “Mapa da Violência/2012”, estudo feito pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos e a Flacso Brasil. Esta FOLHA teve acesso ao estudo, que não tem informe sobre cidades da nossa região.

Os acidentes de trânsito contribuem para as causas de mortes de jovens em Minas e no país, revela aquele estudo. Na última década, o salto foi de 39,9% no Estado. A média nacional foi de 14,7%. Manhuaçu é a cidade mineira que mais vidas são perdidas em colisões e outras ocorrências de tráfego. No ranking nacional, a cidade é a 15ª do Brasil. A taxa é de 29,3 óbitos por grupos de 100 mil habitantes com idade entre 0 e 19 anos.

O grande vilão para as mortes em Manhuaçu é conhecido da população. A existência de duas perigosas rodovias federais cortando o município: as BRs 262 e 116. Apesar da eficiência do Corpo de Bombeiros, da fiscalização da Polícia Rodoviária Federal e da boa estrutura da Unidade de Pronto Atendimento e do Hospital César Leite, os números assustam. A cidade não passa um dia sem atendimentos a feridos em acidentes nas rodovias.

No caso de violência contra crianças e jovens com 0 a 19 anos, três cidades mineiras estão entre os dez municípios brasileiros com maior número de atendimentos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para esta faixa etária, vítimas de agressões diversas e de abuso sexual.

Manhuaçu aparece em oitavo lugar. Segundo os dados, em 2011, foram 281,9 atendimentos para cada grupo de cem mil jovens de 0 a 19 anos. O número leva em conta a proporção, já que o IBGE calcula que a população de Manhuaçu nessa faixa etária é de 27.300 habitantes. A cidade de Lavras, no Sul do Estado, é a quinta no ranking nacional, seguida de Poços de Caldas. Ferraz de Vasconcelos (SP) lidera as estatísticas.

Conforme o balanço, os casos de agressões se concentram na residência das vítimas, principalmente para os que têm até 15 anos. Os estupros representam 59% dos atendimentos de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Pais e padrastos são apontados como os principais suspeitos pelos crimes.

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