"Desde o rompimento da Barragem de Fundão/Mariana, em nov/2015, a Arquidiocese de Mariana tem-se colocado ao lado dos atingidos e das atingidas, motivando sua união e perseverança" na organização e nas negociações coletivas, a fim de terem garantidos seus direitos perante a Samarco Mineração SA (e suas sócias Vale e BHP Billiton)."
O texto acima faz parte de nota mais ampla – sobre as diversas comunidades atingidas pela lama – divulgada em 5/8 pelo padre Geraldo Martins Dias, coordenador arquidiocesano de Pastoral e ex-pároco em Ponte Nova. Ele cita o drama dos moradores de Bento Rodrigues/Mariana e Gesteira/Barra Longa, onde as famílias que perderam suas casas e a Capela Nossa Senhora da Conceição.
“A Arquidiocese de Mariana se solidariza com as famílias atingidas e manifesta seu apoio ao processo de organização da população local que vem sendo conduzido pelo Movimento dos Atingidos por Barragens/MAB com o objetivo de garantir que a área denominada Macacos, escolhida por 95% dos moradores de Gesteira, em votação realizada em 25/6/2016, seja o local do reassentamento”, assinala a nota para concluir:
“Repelimos toda iniciativa que divida a comunidade, multiplique a desinformação e, sobretudo, tente vencer as famílias pelo cansaço, levando-as à desistência de morar nas novas casas, optando pela indenização individual. Ratificamos o compromisso ao lado das famílias de Gesteira. Confiamos em que o processo conduzido pelo MAB há de ajudar os atingidos e as atingidas na conquista do que é justo e definitivo.”