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‘Nada de proposta salarial’, alerta informe dos bancários

O Sindicato dos Bancários de Ponte Nova e Região espera evolução da negociação salarial do Comando Nacional dos Bancários com os banqueiros, na agenda nacional marcada para as 10h desta terça-feira (7/8), em São Paulo/SP.

A data foi informada após a ausência de resposta patronal no encontro com os patrões, realizado nesse 1°/8, na Capital paulista. “Não dá para acreditar em promessa de banqueiro. Depois de se comprometer com a categoria, a Federação Nacional dos Bancos/Fenaban não apresentou proposta global para a minuta de reivindicações”, relata nota do Movimento Sindical Bancário, reproduzida no site do Sindicato.

Segundo o informe, dirigentes da Fenaban não apresentaram proposta à reivindicação dos bancários de aumento real de 5% no salário e noutras verbas com a mesma natureza. “Ficou para a próxima semana também a definição sobre Participação nos Lucros e Resultados”, relatou a nota.

Os sindicalistas do Comando Nacional ressaltaram a diminuição do percentual dos ganhos distribuídos desde a conquista da Participação nos Lucros e Resultados/PLR em 1995, quando era de 14% dos resultados. Mencionaram ainda a diminuição do número de bancários e o aumento espetacular dos lucros.

“Os banqueiros foram evasivos e disseram que querem dedicar este ano à preservação da cláusula, tendo como parâmetro a regra atual”, assinala o informe do Movimento Sindical, salientando que a Fenaban não deu resposta também sobre o 14º salário.

“Falaram até que os bancários já têm muitos benefícios e não tem sentido mais este. Negaram-se também a adotar o valor do salário de ingresso sugerido pelos bancários, sob alegação de que está acima da média do mercado tanto em valor quanto em jornada. Disseram não também ao Plano de Cargos e Salários, alegando risco à gestão das empresas”, revela a nota.

O texto ainda informa que “os bancos agora estão alegando problemas com a Procuradoria da Receita Federal, por causa dos auxílios e das cestas-refeição e alimentação. Disseram que estão tendo que pagar muitos tributos também por causa das duas parcelas da PLR, que são pagas em anos fiscais diferentes”. Os representantes do Comando Nacional sugeriram que os patrões usem a mesma influência – que tiveram para ajudar a aprovar tão rapidamente a reforma trabalhista e alterar a legislação tributária – para resolver este problema.

Noutro trecho da reunião de 1°/8, os donos de bancos ficaram de avaliar o parcelamento do adiantamento das férias e o auxílio-educação. “No caso do vale-cultura, eles alegam o fim do programa de incentivo do Governo Federal para acabar com o benefício, argumento inválido, diante da lucratividade dos bancos”, assinala o movimento sindicalista para arrematar:

“Não houve avanço também nas questões envolvendo igualdade de oportunidades. A Fenaban prometeu apenas estudar a proposta de fazer um censo sobre o assunto, envolvendo inclusive o problema do assédio sexual no setor bancário. O resultado só reforça a necessidade de participação dos bancários na campanha. Até o momento não houve uma resposta satisfatória às nossas reivindicações. Ao contrário, na mesa o que estamos vendo é descaso com as demandas da categoria.”

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