Nesta quinta-feira, (30/11), a partir das 14h, haverá, no auditório da Associação dos Municípios do Vale do Piranga/Amapi, o I Simpósio do Milho de Montanha. Na pauta, palestras de Marcelo Martins, dirigente da Subsecretaria de Desenvolvimento Rural da Secretaria Federal de Agricultura Familiar, e de Ronaldo Lima Rodrigues, representante da Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário no Estado.
A informação é de Irauê Casarim, agrônomo e mestre em Administração Rural pela Universidade Federal de Lavras. Ele esteve em Ponte Nova em 29/9 e falou, na sede da Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga/Assuvap, sobre a viabilidade de investimento em plantio de milho para atender a demanda de alimentação de suínos.
Irauê organizou este simpósio como desdobramento da sua palestra, considerando que encaminha estudo afim financiado pelo Instituto Interamericano de Colaboração para a Agricultura. Irauê trabalhou durante mais de 5 anos como técnico da Emater no município de Jequeri e tem este raciocínio:
"A necessidade econômica, estratégica, social e ambiental da cadeira suinícola deve ser favorecida ao impulsionar o projeto, a despeito do custo maior de produção, em relação às regiões produtoras de milho no cerrado mineiro."
No primeiro semestre, a Epamig promoveu, na Fazenda Experimental do Vale do Piranga, em Oratórios, encontro com produtores de 13 municípios, enfatizando orientações sobre plantio, tratos culturais, colheita e análise de custos da cultura do milho. Informou-se que, tendo plantel de cerca de 45 mil matrizes suínas, as quais consomem 15.000 tonelada/mês do referido grão, o Vale do Piranga produz apenas 4% deste total.
Workshop ambiental
Em 22/11, a Assuvap promoveu o seu 2º Workshop Ambiental. Na abertura, Cleandro ? Pazinato, consultor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, destacou o Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono, que tem o objetivo de identificar tecnologias que reduzam, na área suinícola, a emissão de gases que contribum,para o agravar efeito-estufa na atmosfera.
César Luz, profissional da Associação Paranaense de Suinocultores, deteve-se nas vantagens que a destinação correta e o aproveitamento dos dejetos podem trazer para o meio ambiente, bem como na geração de renda extra para as granjas com produção de fertilizantes orgânicos. Doutor em Engenharia Ambiental, Jorge Tavares relembrou a importância da gestão racional da água nos processos de criação de suínos.
Gestor ambiental da Secretaria-MG de Meio Ambiente/Semad, Vanildo Paiva ministrou palestra sobre licenciamento ambiental na suinocultura. Outro gestor ambiental, Leonardo Gomes, da Superintendência Regional de Meio Ambiente da Zona da Mata/Supram, apresentou relatório de controle ambiental voltado para o setor suinícola.
Superintendente de Estratégia e Fiscalização Ambiental da Semad, Marcelo Fonseca apresentou os resultados do projeto que, ao logo de três anos, monitorou a Bacia do Rio Piranga, atestando a “significativa melhora das águas” a a partir de orientação e capacitação dos produtores.