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InícioREGIÃONossa Comarca pode ter Centro Socioeducativo para Internação de Menores

Nossa Comarca pode ter Centro Socioeducativo para Internação de Menores

Camila Barbosa Neves, subsecretária de Atendimento Socioeducativo na Secretaria de Estado de Segurança Pública, enviou oficio ao presidente da Câmara de Ponte Nova, Leo Moreira/PHS, nesse 2/8, informando que o Plano Decenal de Atendimento Socioeducativo do Estado prevê construção de 18 Unidades Socioeducativas.

Uma delas é reivindicada – desde 2017 – para a nossa microrregião, e Camila Neves explica os requisitos para definição do terreno, segundo parâmetros estipulados pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, vinculado à Secretaria Federal de Direitos Humanos, que prevê que cada unidade atenda até a 90 adolescentes.

“Tão logo seja feita a indicação de área que atenda aos requisitos necessários, a subsecretária agendará a sua vistoria juntamente com o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais, para elaboração de laudo apropriado”, informa Leo, que repassou a correspondência para a juíza Dayse Mara Baltazar, diretora forense e da Vara da Criança e da Adolescência da Comarca de Ponte Nova.

Como esta FOLHA já informou, em setembro de 2017 – por solicitação da juíza -, a Câmara enviou ofício ao governador Fernando Pimentel/PT reivindicando implantação de Centro Socioeducativo para Internação de Menores em Conflito com a Lei. Providência similar foi tomada pelas Câmaras e Prefeituras da área de abrangência da Associação dos Municípios do Vale do Piranga/Amapi.

No oficio do Legislativo pontenovense, enfatizou-se que há “crescente trajetória da prática de atos infracionais graves, análogos a homicídios, simples e qualificados, tentados e consumados, roubos, latrocínios e tráfico de drogas”. Esse crescimento é atribuído, entre outros fatores, “à impunidade dos menores que praticam esses atos de extrema gravidade, ante a falta de vagas disponibilizadas pelo Estado para o cumprimento de medidas socioeducativas em meio fechado”.

A mobilização repercutiu  em 30/7, quando Camila Neves enviou ofício a Sérgio Barboza Menezes, secretário de Segurança Pública de Minas, revelando a inclusão de 18 Unidades no Plano Decenal do setor.  

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