O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Sede da agência do BB em Ponte Nova vai a leilão em 25/6

Como esta FOLHA apurou, o leilão - com R$ 4,4 milhões de lance inicial - ocorrerá às 15h. A agência deve mudar-se para o bairro Guarapiranga
InícioREGIÃOONU diz que resposta de empresas à tragédia de Mariana foi insuficiente

ONU diz que resposta de empresas à tragédia de Mariana foi insuficiente

Um ano depois da tragédia de Mariana, em que o rompimento de barragem da mineradora Samarco lançou uma enxurrada de lama na região, a ONU divulgou comunicado afirmando que as medidas tomadas por autoridades e empresas envolvidas "não correspondem à dimensão do desastre e às consequências socioambientais, econômicas e de saúde".

O comunicado, assinado por especialistas em saneamento básico, direitos humanos, direitos de povos indígenas e saúde pública, destaca que cerca de 6 milhões de pessoas afetadas pela tragédia continuam sofrendo.

Além disso, os especialistas afirmam que o Governo ainda não providenciou provas de que a qualidade da água dos rios da região é suficiente para consumo humano depois do acidente que levou rejeitos de mineiração ao rio Doce.

O documento critica também a falta de providências em relação à situação das comunidades indígenas e ribeirinhas e menciona denúncias de que defensores dos direitos humanos estão sendo perseguidos na região.

Para os representantes da ONU, os esforços das empresas Samarco, Vale e BH Billiton para deter os vazamentos de lama foram insuficientes e ressaltam que este é o momento de "redobrar todos os esforços". O documento pede ação imediata para solucionar os impactos ainda persistentes do colapso letal da barragem de rejeitos de mineração da Samarco.  

Na declaração, os especialistas destacaram vários danos ainda não solucionados, dentre eles o acesso seguro à água para consumo humano, a poluição dos rios, a incerteza sobre o destino das comunidades forçadas a deixar suas casas e a resposta insuficiente do Governo e das empresas envolvidas.

“Após um ano, muitas das seis milhões de pessoas afetadas continuam sofrendo.  Acreditamos que seus direitos humanos não estão sendo protegidos em vários sentidos, incluindo os impactos nas comunidades indígenas e tradicionais, problemas de saúde nas comunidades ribeirinhas, o risco de subsequentes contaminações dos cursos de água ainda não recuperados, o avanço lento dos reassentamentos e da remediação legal para toda a população deslocada e relatos de que defensores dos direitos humanos estejam sendo perseguidos por ação penal”, conclui a nota.

 

error: Conteúdo Protegido