O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Solenidade maçônica abre temporada de posses em entidades

Luiz Henrique é o novo venerável mestre da Loja Maçônica União Cosmopolita. Em breve, posse solene em mais três instituições.
InícioREGIÃOOs desafios dos novos prefeitos na Educação Infantil

Os desafios dos novos prefeitos na Educação Infantil

Os prefeitos da gestão 2013-2016 terão desafios a cumprir na Educação Infantil. As metas estão estabelecidas no II Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita em fase final no Congresso Nacional e dá prazo de 10 anos para que os governos, principalmente os municipais, possam expandir o número de vagas e melhorar a qualidade do ensino nas escolas públicas. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apresenta esses desafios.

De acordo com o PNE, até 2022 os Municípios deverão matricular 50% da população de 0 a 3 anos na creche. E a Emenda Constitucional (EC) 59/2009 diz que até 2016 – último ano de mandato dos atuais prefeitos – estes entes deverão atender todas as crianças de 4 e 5 anos na pré-escola. A CNM reforça: é tarefa dos prefeitos planejar a expansão dessas matrículas.

A Confederação fez levantamento, e os resultados mostram: em 2012, havia no Brasil 5,6 milhões de crianças de quatro e cinco anos. Deste total, 4,7 milhões estavam matriculadas na pré-escola, em todas as redes de ensino. Portanto, 83,9% dessas crianças estavam na escola. Se considerarmos o mínimo de 98% de atendimento educacional nesta faixa etária, até 2016 serão necessárias mais 618 mil vagas.



O levantamento apontou também o atendimento nas creches. Em 2012, eram 10,5 milhões de crianças de zero a três anos. Um total de 2,5 milhões de matrículas em creches (apenas 23,9%). Com menos nascimentos a cada ano, até 2022 serão necessários mais 1,9 milhão de vagas nas creches, conclui-se.

Para auxiliar os Governos Municipais na construção de creches e possibilitar o cumprimento das metas, o Governo Federal lançou o programa Proinfância. Ele consiste na transferência de recursos para construção de escolas de educação infantil e compra de material permanente (mobiliário e equipamentos).

Ocorre que, das 7 mil escolas de educação infantil anunciadas, somente 749 foram entregues, outras 2 mil encontram-se em fase de construção e 3 mil estão previstas para 2013. Além disso, “o Ministério da Educação constrói o prédio escolar, mas é do Município a responsabilidade pela manutenção da nova escola, sendo muito mais elevado o custo do pagamento de pessoal e das outras despesas correntes”, alerta o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

error: Conteúdo Protegido