A avaliação do projeto de construção do Parque Urbano de Rio Doce como alternativa ao uso do lago da Usina Hidrelétrica/UHE de Candonga para práticas de lazer entrará na pauta da próxima reunião ordinária do Comitê Interfederativo/CIF nas próximas semanas. Trata-se de medida compensatória pela tragédia provocada pela lama da Barragem de Fundão/Martiana, que se rompeu em nov/2015.
Os Municípios de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado encaminharam seus projetos, com apoio da Comissão de Atingidos e do Centro Alternativo de Formação Popular Rosa Fortini, para a Câmara Técnica Educação, Cultura, Esporte, Lazer e Turismo/CT ECLET do CIF, a qual se reuniu em 6 e 7/8, em Belo Horizonte.
O secretário santacruzense de Cultura, Maurino Miranda, apresentou o esboço do projeto desse Município. Trata-se de complexo esportivo com quadra de futebol de areia e peteca, pista de skate, campo de futebol e espaço para atletismo, jogos de mesa e artes marciais.
Segundo nota do Centro Rosa Fortini, a Fundação Renova concluiu os impactos causados no Município de Ponte Nova. Seu status, no entanto, foi definido como “pouco significativo”, e – de acordo com Adair Liberato, secretária de Cultura de Rio Doce e membro da CT ECLET – o diagnóstico pontenovense tem pontos a serem verificados.
Para Camila Oliveira, também membro da CT ECLET e integrante da Secretaria de Cultura/MG, o diagnóstico de Ponte Nova precisa ser validado com o Poder Público e a comunidade atingida. Assessores do Centro Rosa Fortini deverão procurar o Núcleo de Base de Chopotó (região atingida de Ponte Nova) para explicar o conteúdo do diagnóstico.
Ainda durante a reunião, representante da Fundação Renova informou que, via Projeto de Incentivo à Leitura, serão contempladas bibliotecas municipais cadastradas no sistema estadual. Os prédios – se pertencentes às Prefeituras – passarão por manutenção, prevendo-se ainda capacitação dos gestores.