Em 24/4 (domingo passado), a Pastoral da Juventude/PJ realizou, com o tema “PJ: identidade e missão”, a 11ª Assembleia Arquidiocesana da Pastoral da Juventude, na cidade de Carandaí/Região Pastoral Mariana Sul, onde definiu-se nova equipe de coordenação, com 2 assessores leigos, um secretário, uma articuladora e dois representantes por região.
A Paróquia São Pedro/PN destacou, em seu Facebook, a eleição de Marcos Xavier como secretário arquidiocesano da PJ nos próximos 3 anos. Ele mora no bairro Novo Horizonte e atualmente é o coordenador paroquial da PJ. Padre Wander Torres, da Paróquia São Sebastião/Centro Histórico, foi um dos assessores da assembleia.
Ele falou, via site da Arquidiocese, sobre a importância da reflexão sobre o conceito de PJ:
“Para respondermos o que é a Pastoral da Juventude, nada melhor do que falarmos daquilo que nos identifica e como nós nos identificamos e, depois, também qual é a nossa a missão. Em nossa vida, a referência é sempre Jesus Cristo. E a PJ quer seguir, quer comprometer-se com Jesus. Mas na nossa forma de viver, no nosso jeito de anunciar o Evangelho, nós temos algumas características muito próprias. E isso é muito importante, pois, se nós não sabemos quem somos, como nós vamos ajudar alguém a ser aquilo que ele deve ser? Então, pensar e conversar sobre a identidade da Pastoral da Juventude são exatamente uma forma de ajudar os outros a entenderem o que são. Assim como Jesus veio para anunciar o reino de Deus, a PJ tem como missão fundamental continuar o anúncio, sobretudo para aqueles que ninguém quer. Aqueles que estão em situações desafiantes.”
Segundo o portal da Diocese, padre Wander avaliou a caminhada “como uma das coisas mais acertadas da última assembleia” e ponderou: “Antes de pensarmos um novo Plano de Pastoral, essa ideia de revitalizar a Pastoral da Juventude, a partir da escuta [dos jovens], foi fundamental. Nesses últimos anos, a gente escutava com muita facilidade que a PJ não estava fazendo nada. Eu disse na celebração de abertura que nós não estamos fazendo nada que fizesse barulho, pois nesses últimos quase dois anos nós fizemos exatamente aquilo que o silêncio pede: a escuta. Então, o nosso silêncio não é fruto do não fazer, o nosso silêncio é porque o que fazemos fizemos exatamente na perspectiva da escuta. Para escutar, precisamos fazer um grande movimento de silêncio. O que nós fizemos nesse tempo foi ouvir a juventude, as pessoas e a partir disso fizemos um caminho de revitalização de vida, vida para a Pastoral da Juventude.”