Até ontem, 27/3, a cidade de Jequeri seguia sem abastecimento de água. O Departamento Municipal de Água e Esgoto/Dmae investiga a poluição no rio Casca, considerando um tipo de espuma e cor esbranquiçada na água, verificada desde 24/3. Moradores da cidade telefonaram para esta FOLHA reclamando da demora em equacionar o problema.
O diretor do Dmae, Milton Lopes, disse a esta FOLHA, por telefone, que o desabastecimento afetou 5 mil unidades de consumo na cidade, pois, enquanto se pesquisa a origem – e o tipo – de poluição, a Autarquia deixou de processar, em sua Estação de Tratamento, 26 litros de água por segundo.
Conforme Milton, equipes da Prefeitura e da Polícia de Meio Ambiente já percorreram o rio ao longo do município e, nesta data, retomou-se a vistoria que pretende chegar aos municípios de Pedra do Anta e Canaã. “Já colhemos amostras d’água para análise em laboratório de Viçosa”, informa o diretor do Dmae. Hipótese mencionada nesta tarde é a de reação de microorganismos na água, cuja correnteza vem diminuindo com a longa estiagem.