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InícioREGIÃOPreços dos suínos: retração maior em PN

Preços dos suínos: retração maior em PN

O aumento da oferta de carne suína no mercado e a elevação dos custos de produção têm comprometido o desenvolvimento do setor nas principais regiões produtoras do país.

A constatação está em reportagem de 11/7 do Diário do Comércio/BH, com informe sobre o Vale do Piranga: “A queda nos preços pagos aos suinocultores foi observada em todas as regiões do Estado. A retração mais expressiva aconteceu em Ponte Nova, na Zona da Mata, onde a cotação em junho ficou 9,1% inferior, com preço médio de R$ 2,22 por kg, máximo de R$ 2,38 e mínimo de R$ 2,12”.

Os dados são da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), e, conforme a reportagem, “a situação é crítica e, caso o cenário não seja modificado, granjas poderão ser fechadas. Somente em junho, na comparação com maio, houve recuo de 7,8% nos preços pagos pelo quilo do animal vivo, enquanto os custos de produção com a soja subiram 100% e como milho 14,28%”.

De acordo com o vice-presidente da Asemg, José Arnaldo Cardoso Pena, diante das perspectivas negativas para a suinocultura, representantes dos 13 principais estados produtores se reuniram em 11/7 com representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, para discutir ações que auxiliem a atividade. Também houve, em 12/7, audiência pública na Câmara dos Deputados e uma reunião com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho.

“A situação da suinocultura no país é crítica e, por isso, o setor irá se reunir em Brasília em busca de soluções. Acreditamos que teremos apoio do governo, uma vez que a atividade possui grande representatividade na geração de empregos e renda. Iremos, dentre outras coisas, reivindicar a postergação das dívidas e a liberação de crédito para a aquisição de milho, principal insumo da suinocultura”, disse Cardoso Pena ao Diário do Comércio.

De acordo com o Boletim do Suíno, elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), junho, mais uma vez, foi um mês desfavorável para a suinocultura. Os dados mostram que em Minas Gerais os preços pagos pelo kg do suíno vivo recuaram 7,8%, ficando avaliado em média a R$ 2,18. O valor máximo praticado no Estado alcançou R$ 2,31 e o mínino R$ 2,12.

O segmento vem acumulando perdas desde o início do ano. Segundo Cardoso Pena, o kg do suíno vivo, em janeiro, estava avaliado em média a R$ 3, o que representa perda de 27,3% na comparação de junho com janeiro. No mesmo período, enquanto os preços pagos pelo suíno estavam em R$ 3, os custos giravam em torno de R$ 2,60 por kg. Em junho, o preço foi reduzido para R$ 2,18, enquanto os custos variaram entre R$ 2,70 e R$ 2,90.

“A situação da suinocultura mineira é insustentável e as perspectivas não são favoráveis. Um dos principais desafios para este semestre será, novamente, o controle do custo de produção. As expectativas desfavoráveis em relação à safra de grãos dos Estados Unidos poderá agravar ainda mais o cenário, já que a oferta dos produtos será menor, favorecendo a valorização dos principais insumos da suinocultura”, concluiu Cardoso Pena na reportagem do Diário do Comércio.

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