Na quarta-feira passada, 8 de Março – Dia Internacional da Mulher, educadoras e educadores reuniram-se, em BH, em assembleia estadual (foto) do Sindicato Único dos Trabalhadores no Ensino/Sind-Ute, cumprindo agenda de articulação nacional da educação definida no Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ensino/CNTE.
Em vários outros Estados, também aconteceram assembleias da educação seguidos de atos públicos. Em pauta, educadores e educadoras de todo o país votaram pelo início de greve nacional, a partir desta quarta-feira (15/3), contra a Reforma da Previdência (PEC 287).
Também em 8/3 ocorreu a primeira reunião de negociação do ano entre dirigentes do Sind-Ute e do Governo/MG, embora desde janeiro o Sindicato já esteja cobrando o reajuste do Piso Salarial e outras questões. Um dia antes, a entidade sindical notificou o governador Fernando Pimentel/PT sobre o descumprimento do acordo firmado em 2016 de que seriam realizadas 30 mil nomeações de concurso público.
Nesta semana, o Sind-Ute divulgou nota explicando que o movimento grevista faz parte da agenda conjunta com entidades diversas: Sindicatos dos Professores/Sinpro e dos Eletricitários, Levante Popular da Juventude, Movimento dos sem Terra, Movimento dos Atingidos por Barragens e Movimento de Bairros, Vilas e Favelas, entre outras entidades.
Esta é a agenda estadual:
-15/3 – Início da Greve Nacional da Educação e realização de atos em Belo Horizonte e várias regiões do Estado, em parceria com outros Sindicatos e Movimentos Sociais.
– De 15 a 27/3 – “Atividades de pressão” para que os deputados federais mineiros votem contra a Reforma da Previdência; realização de atos locais; audiências públicas em Câmaras Municipais; coleta de assinaturas de abaixo-assinado para o deputado de cada região; e constituição de comitês locais de greve.
– 28/3 – Nova assembleia estadual para avaliar as negociações com o Governo do Estado e a Greve Nacional da Educação.