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Reclamações de usuários na sede da Receita Federal/RF

Esta FOLHA esteve, nessa sexta-feira (29/6), na sede da Agência da Receita Federal/RF de Ponte Nova, localizada em prédio na av. Francisco Vieira Martins, em Palmeiras. Usuários reclamam da baixa quantidade de atendimentos e da falta de informações sobre o fechamento da unidade.

Note-se que – conforme divulgado por este Jornal – representantes de diver­sos segmentos organizados de Ponte Nova tiveram reunião, na tarde desse 25/6, com representantes da Superintendência Estadual da Receita Federal, em Belo Hori­zonte. Na pauta, o fechamento, anunciado para 6/7.

Concluiu-se, como esta FO­LHA apurou, que é inevitável o fechamento, mas acenou-se com a imediata abertura de Unidade de Atendimento ao Contribuinte/UAC em parceria com a Prefeitura Municipal.

A Receita Federal/PN abran­ge 18 municípios com mais de 10.280 atendimentos em 2017, como informou, na semana pas­sada, Kléber Hollerback, chefe da Agência.

Morador de Sem Peixe, Osvaldo Martins da Silva, 58 anos, relatou a esta FOLHA que chegou a Ponte Nova às 8h, e nossa entrevista ocorreu às 14h.

“Estou acompanhando meu cunhado [Raimundo Dias da Silva] para legalizar o CPF dele. Chegamos às 8h, e já tinha bastante gente, e estamos aqui pela segunda vez, visto que antes não conseguimos ser atendidos por estar cheio demais”, contou.

Vicente de Paula Tavares, 54, e Vera Soares, 53, moradores do Sítio São Bento, a 7km de Sem Peixe, relataram suas dificuldades:

“Chegamos às 6 horas, e já tinha 5 pessoas na nossa frente. A gente vem de longe, chega cedo, e a Agência só abre às 12h30. Nesse tempo, a gente fica esperando aqui no sol e sem lugar pra assentar”, contou Vera.

Vicente, que esteve pela quarta vez na Agência para reconhecimento de firma de terreno, reclama da falta de bom senso: “Toda vez falta alguma coisa, e a gente acaba passando o dia todo aqui. As despesas ficam grandes para vir em Ponte Nova. Falta informação em tudo”, relata ele.

Vera informa que já gastou cerca de R$ 600,00 com as quatro vezes em que precisou vir a Ponte Nova: “A gente acaba ficando aqui, tem que comer, moramos longe, gasto com carro, gasolina, comida e tudo mais.”

Na Agência, nenhum funcionário quis prestar declarações sobre as reclamações dos usuários.

Atualmente, a Agência conta com dois servidores próprios e dois terceirizados, quando a lotação ideal seria de cinco ser­vidores próprios e dois terceiri­zados.

Esta FOLHA apurou que, na microrregião abrangida pela Agência, atuam 400 advogados e 520 escritórios contábeis, o que bem dimensiona o impacto da atuação fazendária.

Com a proposta articulada na Capital, nossa cidade terá uma UAC, com serviço de um servidor federal e um funcio­nário municipal. Segundo dis­cussões em andamento, ainda nesta semana tal Unidade pode funcionar em sala cedida pela Associação Comercial.

Serviço on-line

Na prática, a expectativa é de que se mantenham 95% dos atendimentos de rotina, com investimento para que os contribuintes resolvam suas demandas pela via eletrônica no Portal da Receita.

Mesmo com a Unidade de Atendimento ao Contribuinte, muitos serviços, entretanto, deixarão de ser prestados. “Te­remos enormes prejuízos, pois todos os profissionais do setor ficarão jurisdicionados a Juiz de Fora, Ubá ou Belo Horizonte”, relatou em nota de 21/6 André Parentoni Brettas/presidente do Sindicato dos Contabilistas de Ponte Nova.

O “consolo” com a perda da Agência é que a sede ponteno­vense passará para o patrimônio da União, com boas perspecti­vas de cessão do imóvel para uso pela Prefeitura, como sa­lientou Noêmio Fernandes.

Discute-se, ainda nesta se­mana, parceria da Superinten­dência Estadual com entidades como a OAB, o Sindicato dos Contabilistas e o Conselho Re­gional de Contabilidade, como forma de agilizar o atendimento de seus profissionais.

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