Em nota divulgada na tarde de sexta, 6/11, a Usina Hidrelétrica/UHE de Candonga informa que, devido ao aumento da vazão de água no rio Doce, em decorrência da correnteza de rejeitos minerais das duas barragens rompidas em Mariana, acionou imediatamente o seu “plano de emergência e está liberando a água do reservatório de maneira controlada, regulando o nível dentro dos padrões normais operacionais”.
A nota acrescenta que a Usina de Candonga “manterá a operação de vertimento controlado, visando à restituição da vazão normal para essa época, e suspendeu temporariamente a geração de energia até que tenha o resultado do monitoramento das condições do reservatório e da qualidade da água”.
A Direção da UHE “lamenta profundamente o ocorrido e informa que está com toda a equipe de prontidão monitorando a situação e em contato permanente com as entidades e autoridades envolvidas”.
Na tarde de sexta, muitos curiosos acompanham, à margem do lago da hidrelétrica, o acúmulo de lama e entulho (principalmente troncos de árvores). Havia questionamento sobre se a lama contribuiria para o assoreamento do fundo do lago. Fonte de Candonga informou que na sexta a atenção era para o “monitoramento do cenário”, com análise da qualidade da água para mensurar como o fenômeno afetará o local.