O Movimento dos atingidos por Barragem/MAB e famílias das vítimas desaparecidas (após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, ainda em 5/11) tiveram reunião em 23/11, 2ª-feira, no Centro Arquidiocesano de Pastoral/Mariana, para compartilhar histórias daqueles que seguem na busca dos seus familiares após 18 dias.
Integrante do MAB, Thiago Alves lembrou a fala do arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha, sobre a necessidade de todos permanecerem unidos na luta pelos direitos e o posicionamento da Igreja na defesa das questões dos atingidos.
Ao final, formalizou-se pauta a ser apresentada à Samarco com os seguintes itens: direito de enterrar os mortos – continuidade e agilidade nas buscas custeadas pela Samarco; acesso à informação (diária e irrestrita); acompanhamento psicológico com profissionais escolhidos pelas famílias; investigação séria e punição aos responsáveis; e pensão para as famílias que perderam seus parentes.
Em 20/11, sexta-feira, famílias de alguns desaparecidos protestaram (foto) em frente ao escritório da Samarco, em Mariana. O comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Luiz Henrique Gualberto Moreira, tranquilizou os manifestantes ao esclarecer boatos de que as buscas foram reduzidas e/ou seriam paralisadas.