A reitora da Universidade Federal de Viçosa/UFV, Nilda de Fátima Soares, participou em 24/7, em Curitiba/PR, de reunião de trabalho da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro/Ridesa. Defendeu-se a valorização do patrimônio genético da cana-de-açúcar, porque ele gera desenvolvimento para o mercado de açúcar, etanol e bioeletricidade e, consequentemente, para a economia brasileira. Cobrou-se ainda otimização das pesquisas e das condições de trabalho desse setor.
A Ridesa reúne dirigentes universitários e 350 das 428 empresas do setor sucroalcoleiro. As universidades que participam da Ridesa desenvolvem clones geneticamente melhorados e trocam informações entre si, e os resultados são testados e validados nas empresas que participam desse programa.
Em 22 anos de atuação, a Rede já desenvolveu e liberou 78 variedades de cana-de-açúcar adaptadas às variedades de clima e solos das diferentes regiões do país. Em Minas Gerais, 25% da área plantada são cultivados com três variedades desenvolvidas por professores e pesquisadores do Departamento de Fitotecnia da UFV, única universidade a participar da Ridesa em Minas Gerais. A UFV mantém, na rodovia PN/Oratórios, a Central Experimental de Cana-de-Açúcar (antigo Planalsucar), com longa experiência no desenvolvimento de clones.