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InícioREGIÃOSamarco divulga obras para conter nova dispersão de lama

Samarco divulga obras para conter nova dispersão de lama

Repercutiu, na Imprensa estadual e nacional, nessa segunda-feira (6/2), o anúncio da mineradora Samarco sobre conclusão das obras de todas as estruturas voltadas para a contenção da lama dispersa no meio ambiente desde a tragédia de Mariana, onde se rompeu a barragem de rejeitos de Fundão, em novembro de 2015.

De acordo com a empresa, as últimas obras concluídas foram a Barragem de Nova Santarém (foto), em dezembro, e o Dique S4, em janeiro/2017. Ambos estão em Mariana. A primeira delas tem capacidade para conter volume superior a 5 milhões de metros cúbicos (m3) de rejeitos. Já a segunda poderá armazenar 1,05 milhão de m3. Elas se somam aos Diques S1, S2 e S3, completando o sistema principal de retenção de sedimentos. Outras estruturas menores também foram erguidas, criando uma sequência de barramentos.

A mineradora e suas acionistas – Vale e BHP Billinton – assinaram acordo com o Poder Público para reparação dos danos, em termos que “estão sendo cumpridos”. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis/Ibama, entretanto, apresentou em out/2016 relatório considerando que as obras estavam atrasadas.

Havia temor de que novo carreamento de rejeitos pudesse provocar o rompimento da barragem da Usina Hidrelétrica/UHE de Candonga. De acordo com o Ibama, ainda havia 43 milhões de m3 de lama entre a Barragem de Fundão e essa UHE.

Segundo a Samarco, com as obras providenciadas, “este risco está descartado”. Em 2017, diz noticiário estadual, a expectativa do Ibama é pelo início das ações de recuperação ambiental, que incluem plano de manejo dos rejeitos. Isto é, além de impedir que a lama seja novamente escoada ao longo da Bacia do Rio Doce, é preciso decidir o que será feito com o volume disperso.

Na semana passada, como informou esta FOLHA, a Fundação Renova, criada pela Samarco para gerir as ações de reparação dos danos da tragédia, reuniu – num seminário – pesquisadores, empresas de consultoria e representantes de órgãos ambientais. Novos encontros irão ocorrer nas próximas semanas, e em março o plano de manejo deverá ser apresentado à Secretaria/MG de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Conforme divulgou, a Renova garante que ao menos 11 milhões de m3 de lama serão retirados. Em Barra Longa, recolheram-se 170 mil m3, e continua a dragagem do lago de Candonga, donde cerca de 500 mil m3 já foram retirados, sendo que a  meta é chegar a 10 milhões de m3.

 

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