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InícioREGIÃOSanta Cruz do Escalvado vacina sua população ribeirinha e quilombola

Santa Cruz do Escalvado vacina sua população ribeirinha e quilombola

Santa Cruz do Escalvado deu início, nessa quarta (21/4) à vacinação contra a Covid-19 para a população ribeirinha e quilombolas. Estima-se que toda essa parte da população acima de 18 anos (num total de 727 pessoas) seja vacinada ainda nesta semana.

 O município recebeu 730 doses, e a aquisição das vacinas se deu através do levantamento realizado pelos agentes comunitários de saúde sobre a população ainda não vacinada de 18 anos e mais.

O atendimento aos moradores de localidades rurais motivou em 21/4 relatos de que a imunização seria irregular. Pelas redes sociais, a pouca informação a respeito do direito dessa parte da população à vacina gerou revolta e questionamento sobre a questão das faixas etárias que estariam sendo vacinadas na cidade de Santa Cruz do Escalvado.

Fontes da Secretaria Municipal de Saúde garantiram a relevância do serviço, atendendo previsão da Superintendência Regional de Saúde/SRS, como relatou a esta FOLHA a enfermeira Carla Silva Gomes Castro.

A Assessoria da SRS confirmou, perante este Jornal, a meta de imunizar, em Santa Cruz do Escalvado, 75 ribeirinhos e 12 quilombolas. Conforme o gráfico enviado a este Jornal, providenciou-se a vacinação de ribeirinhos também em Amparo do Serra/309, Ponte Nova/276, Viçosa/250, Acaiaca/200, Paula Cândido/162 e Raul Soares/68.

A SRS ainda divulgou circular do Ministério da Saúde (MS) que define, como grupo-alvo da Campanha Nacional de Vacinação, os ribeirinhos e quilombolas em todas as faixas etárias:

“As populações ou comunidades ribeirinhas correspondem às famílias que residem em pequenas comunidades ou isoladas, às margens ou nas proximidades dos rios, e se caracterizam por ter como principal atividade de subsistência a pesca e por praticar agricultura de subsistência, com a criação de animais de pequeno porte e extrativismo vegetal.”

E mais: “As populações quilombolas são grupos etnicorraciais, segundo critérios de autoatribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida.”

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