Foco na qualidade do produto. Este foi o principal ponto explorado pelos palestrantes durante o III Seminário Regional de Cachaça Artesanal do Vale do Piranga, ocorrido em 4/12, na Sede Social do Pontenovense Futebol Clube.
“O processo de degustação da cachaça e a análise sensorial, antes dela chegar para o consumidor final, são dois fatores primordiais que garantem a qualidade do produto.” A afirmativa é da professora e palestrante Daniela Caetano Cardoso, da Universidade Federal do Norte de Minas/Campus Salinas.
“O primeiro passo para se ter uma cachaça de excelência é ter identidade. Temos que produzir para surpreender o gosto dos consumidores”, destacou a consultora em Produção Ana Marta Sátyro. O auditório ficou lotado, e vários expositores e produtores de cachaça artesanal trouxeram produtos para exposição e degustação.
“A Amapi [Associação de Municípios do Vale do Rio Piranga], há 12 anos, trabalha para a valorização do produtor de cachaça artesanal. Sempre buscamos alternativas para que a produção seja valorizada, com qualidade e reconhecimento”, destacou o secretário executivo da Associação, José Adalberto de Rezende, que também foi um dos palestrantes.
Presidente da Amapi, José Calixto Milagres/DEM (prefeito de Acaiaca) destacou a importância da cachaça como fonte de renda de centenas de produtores da região. “O nosso objetivo aqui é discutir políticas e ações que façam com que a região seja um polo de produção de cachaça de qualidade, com tecnologia, capacitação e desenvolvimento. E isso é perfeitamente possível”, disse Guto Malta/PT, prefeito de PN e 1º vice-presidente da Amapi.
O evento foi realizado pela Amapi, Prefeitura/PN, Sebrae e Emater, contou com parceria privada e de entidades de classe e teve apoio da Câmara/PN, representada pelo seu presidente, José Mauro Raimundi/PP.