Desde janeiro deste ano, o Departamento de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente de Abre Campo encaminha experimentos com silagem de capim de baixo volume (silagem ensacada) em propriedades rurais. Destaque para o projeto da propriedade de José Ramos, que atua no manejo de vacas leiteiras no Córrego Calundu.
O objetivo dessa forma de ensilar o capim ou qualquer outro alimento é diminuir o custo com ensilagem, não depender do trator para realizar o serviço e principalmente aproveitar qualquer tipo de alimento disponível na propriedade, no seu melhor ponto de colheita, onde o valor nutricional é maior. A técnica é simples e pode ser realizada por duas pessoas ou mesmo uma, como ressalta informe do Portal da Mata.
O processo é semelhante ao da silagem em trincheira ou em superfície. Basta passar o capim (ou milho/planta, cana, etc.) na ensiladeira ou picadeira e encher os sacos plásticos, compactando-o a cada 35cm a 40cm. Depois é só fechar, vedar o saco com uma simples fita, de maneira a não permitir a entrada de ar. A presença do oxigênio compromete a fermentação anaeróbica, fundamental para manter a qualidade do alimento. Outro cuidado importante é a armazenagem dos sacos prontos, que deve ser ao abrigo de pragas, como formigas e ratos, que podem perfurar o saco e permitir a entrada de ar. Tomando todos estes cuidados, a silagem estará pronta com cerca de 10 a 15 dias.
