O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Remanescentes de quilombos em Ponte Nova, Barra Longa e Mariana

A Fundação Palmares homologa títulos para comunidades de Nogueira/Ponte Nova, Volta da Capela, Barretos/ambas em Barra Longa e Campinas/Mariana.
InícioREGIÃOTrabalhador morre durante queima de canavial em Rio Casca

Trabalhador morre durante queima de canavial em Rio Casca

A morte do cortador de cana Júnio Máximo de Lima, 33 anos, do bairro São Paulo/São Pedro dos Ferros, carbonizado num canavial em chamas, ainda às 20h de 8/9 (quinta-feira), na região de Rio Casca, repercute nesta semana.
 
 
Conforme esta FOLHA apurou até agora, a ocorrência – registrada pela Polícia Militar como acidente de trabalho – já está como Setor de Fiscalização Rural do Escritório Regional/PN do Ministério do Trabalho.
 
Conforme o boletim da PM, um funcionário da Usina acionou a Polícia Militar relatando o acidente. A Perícia da Polícia Civil de Ponte Nova cumpriu vistoria de rotina no canavial. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais da Região – com sede em Urucânia – acompanha o caso e informou que a Jatiboca providenciou o envio de relatório ao Ministério do Trabalho, bem como a assistência à família de Júnio.
 
De acordo com informações preliminares, como é de praxe, esperou-se a noite para a queima da lavoura de cana-de-açúcar na Fazenda Esmeralda – arrendada pela Usina Jatiboca -, envolvendo 18 trabalhadores por esta contratados. “A medida facilita o corte manual da cana, que é separada em quadras", disse à PM José Roberto Cardoso, 47 anos, representante da empresa. Segundo ele, em certo momento, por conta do vento forte, “o fogo saltou de uma quadra para outra que não estava nos planos”.
 
“Todos os trabalhadores saíram correndo para uma estrada vicinal, só que Júnio Máximo não acompanhou os colegas e adentrou pela quadra para onde o fogo saltou. Com o vento forte, as chamas ganharam velocidade e se espalharam de forma muito rápida”, informou a Polícia Militar, a partir de relato do representante da Usina. A empresa chegou a enviar ambulância para socorrer os trabalhadores.
 
De acordo com informe apurado por este jornal perante o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, não há registro – nos últimos 20 anos – de morte de trabalhador em canaviais em chamas.
 
error: Conteúdo Protegido