O Palácio do Governo do Estado do Espírito Santo foi sede, nessa quinta-feira (24/11), de mais uma reunião do Comitê Interfederativo MG/ES. O objetivo foi seguir no debate sobre fiscalização e validação das ações de reparação dos danos decorrentes do rompimento da Barragem de Fundão/Mariana, ainda em nov/2015.
Representaram a região de Ponte Nova: José Adalberto de Rezende/secretário-executivo da Associação dos Municípios do Vale do Piranga e dois nomes de PN, o prefeito eleito Wagner Mol e o vereador Leo Moreira/ambos do PSB.
O trio defendeu a inclusão de Ponte Nova entre os municípios atingidos pela tragédia, repetindo manifestação recente, em reunião similar, feita pelo prefeito Guto Malta/PT. Esta FOLHA recebeu recente informe de que a Prefeitura/PN irá ajuizar ação, na 12ª Vara da Justiça Federal, de Belo Horizonte, caso as gestões acima não sejam bem-sucedidas.
Em 22/11, na Câmara/PN, representantes de diversos segmentos decidiram lançar campanha pela inclusão de Ponte Nova entre os municípios atingidos pela lama vazada da Barragem de Fundão. Elabora-se abaixo-assinado para ser levado aos órgãos ambientais e federativos.
A comprovação dos danos coube – a pedido da Administração Municipal – ao Núcleo de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens/Nacab, após laudo comprobatório indicando que mais de 5km do rio Piranga (5,35km), na parte acima do encontro com o rio do Carmo, receberam rejeitos de mineração.
Segundo o relatório, a área atingida no Município/PN abrange cerca de 11,8 hectares, sendo a maior parte em Áreas de Preservação Permanente/APP. O estudo do Nacab reivindica investimento na revitalização do rio Piranga (que banha Ponte Nova), como forma de repovoamento da Bacia do Rio Doce, radicalmente afetado pela lama de Fundão.