Com o voto de nove vereadores, a Câmara de Urucânia deliberou em 18/6 pela destituição do presidente Lucas Macedo Mansur/MDB pelo prazo de 33 dias.
A votação, a partir de requerimento de Luan Ravaiano Mafia Teixeira/PP, considerou “procedentes as acusações de omissão e ineficiência do denunciado no desempenho de suas atribuições”.
A destituição, portanto, ficou oficializada em decreto legislativo daquela data. Em decorrência da vacância do cargo de presidente, oficializou-se imediatamente a posse provisória de William Faustino/PP, atual vice-presidente.
Conforme o decreto, Willian fica no cargo “até a realização de eleição para complementação do mandato da atual Mesa Diretora”, na qual Rogério Cardoso da Silva/PP continua como secretário.
Confronto agravado
O presidente estava em rota de colisão com a maioria, pois ainda em 26/3 rejeitou documento dos vereadores que cobravam investigação sobre suposta infração cometida por servidor da Câmara.
No final de março, vereadores da oposição ao presidente Lucas denunciaram que ele trocou as chaves da Casa Legislativa ao exonerar três servidores. Paralelamente, houve debate intenso na sessão de 27/3, culminando com o ato do presidente de deixar o plenário.
Sem ele, os vereadores aprovaram a formação de Comissão Processante. Na pauta, acusação contra Lucas por descumprimento do prazo legal (até 31/1) para atendimento do padrão de qualidade do Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle.
Nesta FOLHA, o presidente Lucas publicou em 6/6 longo arrazoado com suas argumentações e declarando-se vítima de “golpe”.
Na edição impressa de 13/6, o assessor jurídico da Câmara, Gerson Morais de Barros Ramos, relatou, também neste Jornal, enfática réplica às acusações. E, na edição impressa dessa sexta-feira (27/6), Lucas Mansur volta a publicar tréplica.
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