– Médico-oftalmologista / CRM MG 054462
*Graduado pela Universidade Federal de Juiz de Fora com residência em Oftalmologia e especialização em Retina e Vítreo pela UFMG. Atualmente é coordenador do Departamento de Retina do Hospital Evangélico/BH e Hospital Regional/Betim
*Graduado pela Universidade Federal de Juiz de Fora com residência em Oftalmologia e especialização em Retina e Vítreo pela UFMG. Atualmente é coordenador do Departamento de Retina do Hospital Evangélico/BH e Hospital Regional/Betim
*Atende na Clínica Luvere – Oftalmologia e Estética Médica, onde também é sócio proprietário: Edifício Medical Center – Av. Dr. José Grossi, 194/Salas 1001 a 1004 – Guarapiranga/Ponte Nova, fones (31) 3959-3437 e 98353-9609.
*Atende ainda no Centro Especializado em Oftalmologia do Hospital Arnaldo Gavazza, no Cisamapi e no Cismiv

Sou em parte sonho de pais guerreiros. Em parte, sou as horas de estudos e incontáveis provas na faculdade e também angústias, medos e inseguranças. Fui também a alegria e abdicação do meu tempo pelo desejo de ser oftalmologista, os almoços cronometrados e o silêncio junto às apostilas nas incontáveis noites de sábados e domingos, enquanto as pessoas normais saíam para o lazer.
Sou também cansaço extremo, superado pela força mental, organização e fé. Mas sou também a felicidade, a adrenalina, o menino prematuro, aquele menino que realiza para ontem, que me levaram aos primeiros dias na oftalmologia.
Se um dia houve inteligência nesse caminho, nem se compara à garra, responsabilidade e vontade. A essa altura já “era tido” como médico.
Fui dor quando não consegui salvar o olho perfurado do menino de 4 anos que chegou no plantão às 4 horas da manhã. E fui inconformismo ao ver o garoto de 8 anos ser condenado à completa escuridão em apenas 7 dias por uma doença rara.
Mas também sou parte da alegria da senhora que pode ver o rosto dos seus 5 filhos novamente e parte da gratidão de viver histórias com os milhares de pacientes operados. Sou a esperança do pai da criança de 6 meses deitada como anjo na minha mesa de cirurgia.
Fui também por muitas vezes a confiança daquelas incontáveis pessoas que colocaram em minhas mãos a última chance do seu único olho. Sou a luta incansável pela luz daqueles que me fazem sentir ser quem sou.
Guardo os momentos humanos de maior cumplicidade, as dores contadas, as esperanças confiadas. Hoje, filho, pai e marido, celebro a fé e a gratidão por tudo que vivi. Aquele que é cuidado transforma para sempre a vida de quem cuida. Só assim pude "ser" médico.