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A Covid está em queda, mas Ponte Nova fica na Onda Vermelha

O Comitê Extraordinário de Covid-19 do Governo do Estado decidiu, nesta quinta-feira (13/5), manter a Macrorregião Leste do Sul (inclui Ponte Nova) na Onda Vermelha do Programa Minas Consciente.

Nesta quinta, continuavam em queda os principais indicadores da pandemia em Ponte Nova: nos 2 hospitais locais, as internações em CTI e leitos clínicos caíram de 125 para 71 ou 43,2% em quatro semanas; e em quatro semanas, caiu de 57 para 35 (queda de 38,6%) a hospitalização de pacientes de Ponte Nova.

Em 9/5, o bioquímico Diego Vieira, da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa, disse, em sua avaliação semanal via Rádio Ponte Nova, que a semana encerrada na véspera teve 153 casos positivos da doença. Como já divulgamos, quatro semanas antes o total era de 213. Logo, a queda foi de 28,2%.

No mês de maio, Ponte Nova contabilizava 12 mortes (até 11/5), e é de 162 o total de óbitos desde o início da pandemia.

O próprio Diego (integrante do Comitê Municipal de Enfrentamento da Covid) alertou em sua mensagem:

“Percebemos, sim, queda da velocidade de aumento de casos e na ocupação dos leitos hospitalares, o que é resultado do isolamento social e da vacinação. A situação, porém, ainda requer cuidado, atenção e cooperação, para que avancemos para a Onda Amarela e não voltemos para a Onda Roxa.”

Diego assim continuou: “Ainda temos casos graves da doença e os óbitos continuam. Não podemos, portanto, relaxar e parar. Temos que nos sensibilizar com as famílias que ainda perdem seus entes queridos diariamente.” De fato, as mortes seguem em alta, como mostra nossa reportagem.

 

Viçosa na Onda Amarela

Por outro lado, o Comitê decidiu que, dentro da nossa Macrorregião, Viçosa pode avançar para a Onda Amarela, na qual prevalecem restrições menos graves na luta contra o coronavírus. Esta decisão passa a valer neste sábado (15/5).

Ao divulgar a novidade, com várias áreas de Minas na Onda Amarela, o secretário de Saúde/MG, Fábio Baccheretti, destacou que o momento ainda exige cautela, especialmente porque o tempo de internação de pacientes em CTIs está maior com a nova cepa do vírus.

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