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A despeito de protestos, fechado o comércio não essencial de Ponte Nova

Nessa sexta-feira (4/12), o prefeito Wagner Mol/PSB assinou mais um duro decreto de combate à Covid-19 (leia aqui), e na mesma data pequenos e microempresários, profissionais liberais e autônomos protestaram em ato público, com ida noturna à casa do prefeito, o qual não recebeu abaixo-assinado no qual cerca de 100 subscritantes cobravam o seguinte:

“Liberação das atividades comerciais, a partir desta segunda-feira (7/12), visando ao início do retorno do giro econômico, a fim de evitar a quebra do comércio do município e o aumento significativo do número de desempregados, gerando uma catástrofe econômica maior."

Ponderava ainda o documento, o qual tinha como primeiro assinante o comerciante Samuel Corrêa: "Contamos com a sua sensatez neste momento delicado para ambos os lados, encontrando um meio termo que amenize a passagem deste período dificultoso que ainda está por vir."

Enquanto isso, no grupo de WhatsApp Comércio Protegido, surgiu, ainda na tarde daquele dia, um desafio, com  um lojista dizendo: “Partiremos para a desobediência civil.” Mesmo sabendo que o rigor da "Onda Vermelha" é imposto pelo Estado, com acompanhamento do Ministério Público, outro sugeriu: “Vamos arrumar algum advogado para quebrar o decreto.”

O debate continuou no sábado (5/12), quando se divulgou o 31º óbito por coronavírus: uma paciente de 54 anos, do bairro Fortaleza, que estava internada no Hospital Arnaldo Gavazza/HAG desde 1°/12. No boletim epidemiológico, menção a mais 24 casos positivos e lotação de 100% no CTI do HAG e 80% no CTI do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD.

Já nesse domingo (6/12), nota municipal ratificava o rigor da "Onda Vermelha" do Programa Minas Consciente, embora “existam cidades nas adjacências que não adotaram a mesma postura", mas tais municípios “já foram oficiados pelo Judiciário e sofrerão as sanções cabíveis”.

A nota reitera a vigência das medidas em curso: “O decreto publicado [em 4/12] está mantido, e contamos com a cooperação [de todos] para que tenhamos uma avaliação mais positiva na próxima quinta-feira (10/12). Tal decreto tem força de lei, e o desrespeito configura crime contra a saúde pública, além de outras consequências.” Continuou a nota para arrematar:

“A importância da paralisação neste momento é justamente em função da expectativa de números mais favoráveis para que possamos reabrir o comércio, com cautela, nas semanas mais próximas do Natal.”

A Direção do Sistema Acip/CDL divulgou, ainda na tarde dessa sexta-feira (4/12), nota avaliando o decreto e ratificando informe de que “o comércio não é o causador do aumento dos casos em nossa cidade”. “As empresas têm feito a sua parte, respeitando as regras de prevenção, e com todas as dificuldades têm conseguido manter-se em funcionamento, preservando os empregos de milhares de pessoas em nosso município.” Tal nota conclui com um apelo:

“Temos um momento difícil para todos, e é preciso que cada um faça a sua parte, para que se reduzam os casos de contaminação e as internações pela Covid, de forma que possamos preservar vidas e empregos.”

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