Danilo Ferreira – Fisioterapeuta, pós-graduado em Gerontologia e Reumatologia e
especialista em Atendimento Domiciliar para Idosos (Crefito: 138.900 F)
* Fone: (31) 98553-1172

Quanto maior a faixa etária, maior a incidência da Doença de Parkinson. De acordo com as estatísticas, na grande maioria dos pacientes, ela surge a partir dos 55-60 anos e sua prevalência aumenta a partir dos 70-75 anos.
A história de quem é acometido pela Doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para frente. O tremor afeta principalmente os dedos ou as mãos, pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois, podendo ser mais intenso num lado que no outro. Esse tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado e por isso é chamado de tremor de repouso. Por razões ainda desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia e tornar-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa.
A lentidão de movimentos é talvez o maior problema, embora esse sintoma não seja notado por outras pessoas. Uma das primeiras coisas percebidas pelos familiares é que o doente demora mais tempo para fazer o que antes fazia com mais desenvoltura, como banhar-se, vestir-se, cozinhar e escrever.
Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular, redução da quantidade de movimentos, distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios e urinários.
A fisioterapia é recomendada para a conservação da flexibilidade articular e da atividade muscular: trata a rigidez muscular e evita a atrofia do músculo e a perda da força, prevenindo possíveis quedas e fraturas. Além dos benefícios que a fisioterapia pode trazer aos movimentos, melhora o estado psicológico do paciente parkinsoniano, o que é de fundamental importância para o tratamento.
É de extrema importância a recomendação da fisioterapia tanto para a prevenção quanto para o tratamento: exercícios fisioterápicos podem tornar flexíveis os movimentos mais simples, como o de levantar da cama ou da cadeira, almoçar sozinho, pentear os cabelos, enxugar-se com a toalha, além de alongamentos que buscam melhorar a postura e fortalecer os músculos. Nesse sentido, o profissional recomendará os exercícios para cada caso em particular, por meio de diagnóstico e acompanhamento, sempre em busca de melhorar a qualidade de vida de cada pessoa.
(Fonte: Ministério da Saúde – https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-parkinson/ e Central da Fisioterapia)