Bruno Parizzi – Médico (CRM 70022) – Ginecologista e obstetra pela Universidade Federal de Viçosa (RQE 56485) e Mastologista pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (RQE 58500)
Consultar – Av. Francisco Vieira Martins, 498/A – Palmeiras/Ponte Nova * (31) 3819-5900

As gestantes geralmente tomam a decisão de amamentar no início da gravidez, e infelizmente a intenção de amamentar ainda durante a gestação nem sempre se concretiza no pós-parto, com boa parte das puérperas abandonando a amamentação precocemente, muitas vezes em função das dificuldades oriundas das dores para amamentar ou da percepção de baixa produção de leite.
Hoje em dia, o mastologista é procurado apenas nos quadros graves de mastite, com abscesso necessitando de internação para abordagem cirúrgica, e também na dor persistente associada a amamentação, lesão papilar, fissuras que não se cicatrizam, ingurgitamento mamário (empedramento) de difícil abordagem ou lesões da aréola, como alergia, herpes, psoríase, candidíase entre outras.
A detecção dos cenários de risco e orientações preventivas evitam intercorrências e desmame precoce. Dentre os fatores de risco, podemos citar: cirurgia mamária prévia ou trauma nas mamas, falha na amamentação do filho anterior, mamilos planos ou invertidos, mamas pequenas, obesidade, uso crônico de medicação e doenças da tireoide, entre outras.
Outros profissionais também podem auxiliá-la nessa jornada, como o pediatra, que irá acompanhar o bebê, ou – por indicação de seu médico – uma consultora especialista em amamentação e aleitamento.
O sucesso do aleitamento materno depende da futura lactante ter acesso a informação de boa qualidade, começando pela consulta de aconselhamento pré-natal. No pós-parto, além da rede de apoio da família e amigos, o manejo precoce das intercorrências minimiza riscos, possibilitando a realização do sonho da maternidade de forma completa.