Carlos Alberto Rocha Magalhães – Médico-ginecologista, obstetra e
ultrassonografista – CRMMG 31.667
*Atende no Hospital de Nossa Senhora das Dores e em seu consultório:
av. Dr. Otávio Soares, 108/Sala 509 – Palmeiras/Ponte Nova (31) 3817-1037

Não se nasce pai, torna-se pai. Criar e cuidar de uma criança são tarefas árduas que exigem esforço, tempo, dedicação e paciência. Por isso, não deve ser responsabilidade única da mãe.
Quando o trabalho é dividido entre mãe e pai, além de ficar mais rico, ele fica mais fácil. Pai e mãe devem participar de todo o processo de desenvolvimento e a função paterna vai muito além de “ajudar” a mãe a cuidar dos filhos.
É normal que, nos primeiros meses de vida do bebê, enquanto ele ainda está sendo amamentado e durante o período de licença-maternidade, a mãe se dedique mais tempo ao filho. Mas, depois deste período, o pai também deve estar presente em tudo. Na consulta com o pediatra, nas reuniões escolares ou em emergências que exigem que os pais saiam do trabalho, a presença de ambos é essencial.
A rotina da família, a carga de trabalho e a divisão de tarefas dentro do lar devem ser decididas em conjunto, de preferência com equilíbrio entre as partes.
Pesquisas demonstram que a figura paterna possibilita à criança a entrada no contato social de forma mais segura. Proporciona o equilíbrio de que a criança precisa.
Estabelecer limites e ajudar o filho a ter noção de certo e errado são algumas das atitudes decisivas para a formação do caráter e também fazem parte da função paterna.
Vínculo para a vida
A participação ativa do pai na criação fortalece o filho para a vida individual e social, além de promover segurança, autoestima, independência e estabilidade emocional.
Separar um tempo para brincar, ler, estudar e conversar com os filhos é fundamental. Mostrar o mundo masculino é importante para o equilíbrio da criança.
Você, pai, é exemplo a ser seguido e é referência quanto à integridade, ética e valores.
O pai é o primeiro ‘outro’ na vida da criança, a primeira pessoa que introduz uma relação além da materna.
A criança espera coisas diferentes de pai e mãe. Geralmente o pai representa proteção e a mãe representa cuidado. Uma criança que tem um pai presente e participativo cresce se sentindo mais segura.
(fonte: https: paisefilhos.uol.com.br/família)