Neide Aparecida Coelho Moreira – Psicóloga – CRP MG 47.134
Consultório – Av. Dr. Otávio Soares, 41/Sala 112 Palmeiras/Ponte Nova (31) 99100-0091
Atualmente, a ansiedade é considerada o mal deste século e entre os jovens é cada vez mais visível, especialmente em adolescentes que estão terminando o Ensino Médio. É caracterizada pela preocupação excessiva sobre possibilidades futuras – medo de errar, de se frustrar, da rejeição, da crítica, do que é imprevisível e incontrolável – e pode causar prejuízos aos relacionamentos afetivos, familiares e profissionais.
Todo ser humano carrega um certo nível de ansiedade, porém a “dosagem” ou o nível de ansiedade que envolve ou domina a pessoa é que assinala o que é saudável e o que é patológico.
O excesso de trabalho intelectual, o excesso de atividades, o excesso de preocupações e principalmente o excesso de informações podem desencadear o transtorno de ansiedade.
Situações que podem sinalizar que a ansiedade está relevante em sua vida: esperar numa fila para ser atendido tornou-se um sofrimento; acorda cansado; dores de cabeça com frequência; dores musculares e no estômago; insônia; transpiração excessiva; tremores; falta de concentração; taquicardia (coração acelerado); respiração difícil; e pensamentos obsessivos.
Há dicas que podem ajudar a controlar a ansiedade, entretanto tente acalmar-se, porque você não vai deixar de ser ansioso da noite para o dia ou de um mês para o outro.
– Faça o seu melhor a cada dia: pare de deixar as coisas para amanhã.
– Faça hoje o que precisa ser feito. Ouça sua música favorita.
– Tenha um hobby.
– Exercícios físicos são essenciais para reduzir o estresse.
– Dedique alguns minutos do seu dia para respirar.
– Inspirações e expirações longas e profundas podem diminuir a chance de ter uma crise de ansiedade.
– Cuide bem do seu momento antes de dormir.
– Evite levar agitação, preocupação e problemas para o travesseiro.
A falta de tratamento adequado para a ansiedade precoce pode gerar uma série de prejuízos ao longo da vida. Com o suporte de profissionais especializados, o adolescente pode, no entanto, aprender a se expressar corretamente e encontrar abertura para expressar o que o aflige. O ideal é ficar atento aos sintomas e procurar psicoterapia.