Na reunião de 23/11 da Câmara de Ponte Nova, Laura Fernandes de Lima (foto) divulgou o trabalho do Grupo de Apoio e Acolhimento, que atua em Ponte Nova tendo como inspiração o Coletivo Feminista Gabriela Leite de Luta contra a Aids, este com projeção nacional.
Segundo nota do Legislativo, Laura explicou que o grupo surgiu durante a pandemia da Covid, "quando se registrou aumento nos casos de Aids".
Contou Laura: "Inicialmente ocorreram atendimentos por telefone, WhatsApp e mensagem de texto. E a partir deste ano, após algumas conversações com grupos de Divinópolis, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, a gente decidiu transformar o serviço virtual numa entidade física."
Ainda de acordo com Laura, a organização – sem fins lucrativos – atualmente acolhe pessoas LGBTs e homens e mulheres vítimas de violência doméstica, além de pessoas diagnosticadas com infecções sexualmente transmissíveis.
“Hoje, tudo o que a gente faz é com recurso próprio. Algumas pessoas se dispõem a doar, e a gente recebe doação de cesta básica, roupa, enfim, e destina para quem precisa, depois da necessária triagem”, informou ela.
O texto da Câmara explica o objetivo da ida de Laura ao plenário: "O município precisa saber que atuamos, que há mulheres com o vírus HIV/Aids sendo agredidas e não têm coragem de fazer a denúncia. Por outro lado, pessoas com o vírus não não têm noção dos direitos e deveres que têm perante a Justiça e a assistência social."