Ricardo Graça Cotta – Anestesiologia e Avaliação Pré-Anestésica / Pós-graduação em Dor (CRM-MG 32.857 / RQE 19.182)
Consultório – Edifício Medical Center – Av. Dr. José Grossi, no 194/Sala 806 – Guarapiranga/Ponte Nova (próximo do Hospital Gavazza)

Após dois anos de pandemia, é esperado um aumento no nosso grau de cansaço, ansiedade e depressão. A mudança brusca na rotina de vida, imposta pela quarentena, trouxe impactos para a saúde física e mental da população.
Vimo-nos obrigados a passar mais tempo em casa e nos movimentarmos pouco. Essa falta de mobilidade é sentida por nosso corpo e isso se reflete em forma de dor, seja de cabeça, coluna ou outras.
O isolamento social, necessário nesse momento, impactou em um aumento nos casos de ansiedade e depressão, fatores estes associados a um aumento na percepção da dor, principalmente em pacientes crônicos.
A atividade física regular é uma abordagem necessária e fundamental para o manejo da dor crônica, tanto quanto as medicações. O exercício físico libera substâncias analgésicas endógenas, produzidas pelo próprio organismo. Por isso, mesmo quem está fazendo home office deve adotar uma postura proativa e procurar movimentar-se e alongar-se durante o dia.
Também é preciso manter uma boa higiene do sono. Durante o sono, nosso corpo e nossa mente descansam, sendo um processo fundamental para a restauração de tecidos, crescimento, consolidação de memória e conservação de energia. Uma noite de sono de má qualidade pode aumentar a sensibilidade dolorosa no dia seguinte. O preparo para uma boa noite de sono começa um pouco antes de se deitar. Devemos desligar TV, computador e/ou celular mais cedo e começar a relaxar, para que se tenha um sono tranquilo e reparador.
Mesmo com as medidas de proteção contra a Covid-19, devemos, portanto, cuidar do nosso corpo e nossa mente com medidas simples e objetivas. E, quando necessário, buscar ajuda de profissionais qualificados. Não deixe que a dor vença!