
O local foi escolhido por ter sido cenário de tragédias familiares ao longo dos anos. A ação teve como objetivo contribuir com o debate sobre o autoextermínio no endereço que algumas pessoas escolheram para atentar contra a própria vida.
A proposta da manifestação foi a de que as pessoas retirassem – como retiraram – as mensagens para reflexão em família ou com amigos. “Procure ajuda! Procure um médico-psiquiatra”, diziam alguns textos. Em suas redes sociais, o HAG ressalta: “Suicídio é uma emergência médica. Em caso de emergência, ligue imediatamente para o Samu (192).”
A iniciativa partiu da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes/Cipa e do pessoal do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho/Sesmt e do Plamhag/Plano de Assistência Médica do Hospital Gavazza.
Redes sociais
Também pelas redes sociais, o Gavazza divulgou, na semana passada, depoimento da psicóloga hospitalar Francisca Castro. Ela se deteve na campanha Setembro Amarelo, mês de prevenção do suicídio.
Já em seu Facebook, o Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD divulgou depoimento do psiquiatra Cristian Guimarães. “Os problemas de saúde mental ainda são um tabu. Doenças como ansiedade e depressão ainda são negligenciadas e vistas como ‘frescura’ por muitas pessoas”, alertou ele para continuar:
“De acordo com o Datasus, o número de mortes por suicídio está subindo no Brasil, saltando de 7 mil para 14 mil óbitos nos últimos 20 anos. O Brasil é um dos países que mais tem pessoas diagnosticadas com depressão e ansiedade no mundo. Estes dados são alarmantes e mostram a importância do Setembro Amarelo, campanha de prevenção do suicídio, que vem para ampliar, cada vez mais, o debate sobre saúde mental.”