Destino da Unidade de Pronto-Atendimento/UPA; crise financeira no Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD; atendimento em Unidades de Saúde; falta de medicamentos e Farmácia Popular; judicialização e humanização da saúde; e tratamento de pacientes em Belo Horizonte. Estes foram os principais itens na pauta da Jornada de Debates da Câmara Municipal/PN, ocorrida na noite dessa quinta-feira (31/8), tendo como tema básico o “Sistema Público de Saúde no Município”.
Aberto pelo presidente Leo Moreira/PSB e o vereador/solicitante, Rubinho Tavares/PSDB, o evento teve três horas de cobranças e explicações, ocorrendo algumas revelações:
– A necessidade de atualização dos repasses de custeio pelo Governo do Estado – atrasados desde fins de 2016 – mereceu agenda na Secretaria de Saúde/MG em 5/9, como informou o deputado estadual Tiago Cota/PMDB, que ouviu as pendências relatadas por Ariadne Salomão/secretária de Saúde-PN e Lucimar Fonseca/superintendente do Hospital Arnaldo Gavazza.
– A crise financeira do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD, explicada pelo provedor Francisco da Cunha Neto, motivou agendamento de reunião no Ministério da Saúde, em 13/9, como informou o prefeito Wagner Mol/PSB.
– Em 10 e 11/10, prefeitos da região serão convidados para a "Oficina de Regulação da Nova Rede de Urgência e Emergência", proposta pelo Governo MG, como revelou Ademar Moreira, superintendente regional de Saúde. tendo em vista a adequação dos serviços de urgência.
– A obra da UPA passa por auditoria em decorrência de problemas físico-estruturais encontrados no prédio, como explicou o prefeito, ao ser inquirido pela estudante Thalita Valentim. Mencionou-se o alto custo de manutenção do serviço, com divagações a respeito do embate político sobre o projeto e a obra.
– Há falta de representatividade político-partidária para defender os interesses da Saúde do Vale do Piranga no Congresso Nacional, como denunciou o médico Milton Irias, que atende no HNSD e é suplente de deputado federal pelo PT do B.
– Investe-se sobremaneira na “desjudicialização” da Saúde em Ponte Nova, como assegurou a representante da Defensoria Pública, Fernanda Saraiva.