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Servidor do Dmaes ferido no capotamento de caminhonete

O veículo HAV-3709 era dirigido por C.A.D., 55 anos, encanador e instalador de tubulações. Ele se feriu sem gravidade
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Busca de si mesmo

Luiz Itaborahy – Psicólogo em Belo Horizonte e Itaguara – CRP 7854
luizitaborahy@yahoo.com.br    –   Fone: (31) 99802-6336
 
 
Parte das nossas ações encontra correspondência no que o outro espera de nós. Este fenômeno é fruto de uma necessidade intrínseca de sermos aceitos no meio social, de modo que a expectativa alheia guie nosso comportamento e ideias. Acontece sem nos darmos conta de que podemos ser frutos de ideologias ou concepções socioculturais.
 
Conhecer a si mesmo exige que iniciemos um processo de questionamentos sobre os reais motivos de termos um ou outro comportamento. Aos poucos, vamos saindo do que nos é convencional, assumindo o que realmente é resultado de esforços internos para alcançar nossa autodescoberta.
 
Entrar em nossa própria realidade pode resultar em descobertas e aceitação livre e plena dos significados dos nossos sentimentos e atitudes. Isto porque existe um fenômeno social e psicológico repressor que nos iguala ao que é socialmente aceito. Escapar ao que nos é repressor significa descobrir o que é positivo para nós mesmos e vivê-lo conforme o que enxergamos, e não a partir do que é esperado pelos outros em nós.
 
Tomar consciência de si é também assumir erros, defeitos e valores. Os outros podem nos ajudar nesta caminhada, mas a experiência é nossa, bem particular, bem genuína. 
À medida que nos conhecemos, desfrutamos dos mais profundos sentimentos positivos. Também nos desvencilhamos dos males que podemos causar a nós mesmos e aos outros. Afinal, conhecer a si mesmo nos afasta da conduta de culpar sempre o outro pelo mal que fazemos a nós mesmos.
 
Tornamo-nos mais responsáveis pelos nossos atos, sem deformações ou ilusões. Chegamos à conclusão de que somos responsáveis, em grande parte, pelos nossos acertos e erros.  Valorizar esta possibilidade nos eleva a uma condição autônoma diante da vida.
 
Temos em nós muito do social, fator preponderante para nos reconhecermos como parte de um grupo social. Temos, porém, nossa singularidade e é na busca dela que damos novos sentidos à nossa existência social e pessoal. Vivenciamos uma apreciação autêntica de nós mesmos.
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