Bransildes Terra – Médico especialista em Urologia – CRMMG 51139
– Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica e professor de Medicina na Dinâmica
– Consultório: av. Dr. Otávio Soares, 108/Sala 801 – Mila Center – Palmeiras/Ponte Nova (31) 3817-2750
– Atende também no Hospital de Nossa Senhora das Dores

Os testículos se localizam dentro da bolsa escrotal e são responsáveis pela produção dos espermatozoides e da testosterona, o hormônio sexual masculino. Embora represente apenas 1% dos tumores que afetam os homens, a incidência de câncer de testículo tem aumentado nos últimos anos.
A doença acomete especialmente adultos jovens, entre 20 e 40 anos, fase de maior atividade sexual e reprodutiva.
Não existe ainda a causa definida para o câncer de testículo, mas sabe-se que alguns fatores de risco podem estar associados ao aparecimento da doença. O mais comum é a criptorquidia, isto é, a permanência do testículo fora da bolsa escrotal depois do nascimento. Os outros são algumas síndromes genéticas raras, traumas crônicos e história familiar da doença.
O principal sinal da doença é o aparecimento de um nódulo (caroço) endurecido e indolor no testículo
A suspeita de câncer de testículo pode ser levantada durante o autoexame ou numa consulta médica. Após a palpação de qualquer alteração no testículo, deve-se prosseguir com o exame de ultrassonografia, que pode revelar a existência de tumor.
Como não se conhece a causa do câncer testicular, não existem maneiras seguras de prevenir a doença. O autoexame, no entanto, realizado todos os meses representa um meio de detectar qualquer alteração importante.
O tratamento do câncer de testículo é a cirurgia por via inguinal (orquiectomia radical) para a remoção do testículo afetado. A recuperação costuma ser rápida e não há comprometimento da potência sexual, se apenas um testículo for retirado. Quando há sinais de metástases (doença avançada), o paciente deve receber aplicações de quimioterapia, acompanhadas ou não de radioterapia.
O tratamento dos tumores de testículo pode induzir à infertilidade definitiva ou temporária. Por precaução, portanto, é recomendável, após a retirada do testículo, sob a orientação de um urologista, colher esperma e guardá-lo num banco apropriado para esse fim.
Fazer o autoexame dos testículos, seguindo as orientações do seu médico-urologista, especialmente se tem história anterior de criptorquidia ou de tumor de testículo, é a melhor maneira de fazer o diagnóstico precoce da doença.