Usuários do Sistema Privado de Saúde também precisam ter o Cartão Nacional de Saúde/CNS. O cadastro a ser utilizado para monitorar o histórico de quem passa pelas unidades do Sistema Único de Saúde/SUS, porém, ficará a cargo das operadoras.
Segundo as regras do Ministério da Saúde, cada brasileiro terá cadastro único, que poderá ser consultado em todo o território nacional. Para obter o registro, basta comparecer a uma unidade vinculada ao SUS, como policlínicas e hospitais, munido de documento com foto.
O registro irá possibilitar o cadastro eletrônico de saúde nas bases de dados dos hospitais públicos e privados. Todos os procedimentos que o usuário executou no SUS estarão contidos no CNS, tais como reações alérgicas a medicamentos, médicos que os atenderam e as unidades de saúde onde foram realizados os procedimentos.
Já os profissionais de saúde terão acesso ao histórico médico dos pacientes. Ao contrário dos demais cidadãos, os clientes de planos privados não precisam se deslocar até essas unidades para fazer o cadastro.
As operadoras deverão fornecer os dados à Agência Nacional de Saúde Suplementar/ANS, que irá incluir o número do SUS na carteira do plano de saúde. Segundo as regras, as operadoras devem, no momento da troca do cartão, adicionar na nova versão o número do plano e o do CNS. A partir de julho/2012, os planos serão obrigados a fornecer o número aos seus clientes.
Levantamento federal identificou que cerca de 30 milhões de clientes de planos de saúde já têm número no SUS. A entrega dos cadastros desses usuários foi iniciada na semana passada. Resolução Normativa da ANS ampliou para 5/6/13 o prazo das empresas para cadastrarem usuários ainda não identificados.