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Ceratocone: doença age na rigidez da córnea

Abdalla Campos Felício –  Médico-oftalmologista – CRM-MG 39558
 
Diretor do Centro Oftalmológico Pontenovense
– Edifício Star Center – Av. Dom Bosco, 426/2º Andar – Palmeiras/Ponte Nova
(31) 3817-6064 e 98014-6064
 
Apesar de não ser uma das patologias mais conhecidas, o Ceratocone não é uma doença rara: chega a afetar uma em cada 2 mil pessoas, sendo principalmente por causa genética. São cerca de 150 mil pessoas, somente no Brasil. 
 
 
As alterações causadas pela doença se estabilizam e deixam de aumentar em geral ao redor dos 35 anos. Por isso é tão importante o diagnóstico em jovens e adolescentes, para que os tratamentos sejam feitos de forma precoce. A doença afeta mais a faixa etária de 10 a 25 anos, fase de pleno desenvolvimento.
 
Mas o que é o Ceratocone? A doença age na rigidez da córnea, parte transparente do olho, que nos permite observar a íris e a pupila, e pode ser comparada ao vidro do relógio. Devido a essa perda de rigidez, a forma arredondada da córnea tende a desaparecer, assumindo o característico formato de cone. 
 
O ato de coçar os olhos auxilia no avanço da doença e pode desencadear o Ceratocone, muito frisado em ações e campanhas de alerta para a doença. Coçar os olhos, mesmo para quem não tiver predisposição ou que não tenha desenvolvido a doença, deve ser evitado. A orientação também vale para qualquer pressão sobre os olhos, como apertá-los com as mãos. 
Os tratamentos são utilizados com os principais objetivos de evitar a progressão da doença e corrigir a visão afetada do paciente. O uso de óculos consegue auxiliar em casos mais leves da doença. 
 
Para casos mais moderados, existem lentes de contato rígidas. A lente é fabricada considerando toda a topografia da córnea, específica para cada paciente, de modo a assentar da melhor maneira possível nos relevos da córnea. 
 
Outras opções são os implantes de anéis intraestromais (anéis acrílicos bem finos) no interior da córnea, com o objetivo de reduzir a deformidade, e o crosslinking (procedimento que utiliza feixe de luz ultravioleta), que previne o avanço da doença. 
 
Em casos avançados, sem as possibilidades terapêuticas anteriores, poderá ser utilizado o transplante da córnea.
 
Por ser uma doença que afeta jovens e adolescentes, o diagnóstico precisa ser rápido. Atenção para os sinais e sintomas: 1 – Histórico familiar da doença; 2 – Coceira insistente nos olhos; 3 – Visão ruim, mesmo com óculos; e 4 – Alto grau de Astigmatismo.
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