O prefeito Wagner Mol/PSB esteve, nessa quarta-feira (10/1), em Itabirito e Mariana, acompanhado da presidente da Associação de Comerciantes de Carne de Ponte Nova/ACCPN, Mônica Cheloni, com o objetivo de conhecer a estrutura dos matadouros locais.
Estes municípios foram escolhidos porque possuem aproximadamente o mesmo número de habitantes de Ponte Nova. A ACCPN enviou representantes, entre eles o consultor Marcus Messias, ex-secretário rural de nosso município.
Em reunião no dia anterior (9/1), recepcionando representantes da Associação, Wagner esteve ao lado de seus secretários Fernando Andrade/Governo e Heitor Raimondi/Desenvolvimento Rural.
Segundo nota municipal, houve “levantamento histórico do processo do matadouro municipal, desde as articulações do ano de 2000, sendo que nos anos seguintes “não houve efetividade para resolver a questão do local”. Segundo declaração de Wagner na nota, os custos reais para viabilizar o matadouro chegam a R$ 5 milhões. “Sozinha, a Prefeitura não consegue solucionar tal problema”, disse ele.
A mobilização municipal decorre da repercussão da Operação Boi Gordo, desencadeada em 23/12/2017 por equipe do delegado regional de Polícia Civil/PC, Thiago Henriques Alves. O chamado “escândalo da carne” foi marcado pelo flagrante de abate clandestino de bovinos e suínos na Fazenda Cachoeira (perto da Rasa). Houve localização de carne imprópria para consumo, verificou-se poluição ambiental e houve indiciamento de nove pessoas, das quais seis continuam presas.