O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Festas religiosas movimentam turismo em Ponte Nova e região

O louvor à Santíssima Trindade movimentou o bairro do Triângulo. Teve festa na Capela Santo Antônio e Novena de São João no Macuco.

FOLHA na WEB

Tensão habitacional

InícioSAÚDECrise no HNSD: discursos na Câmara e anúncio de nova manifestação

Crise no HNSD: discursos na Câmara e anúncio de nova manifestação

Dois dos organizadores de manifestação pública contra o fechamento da UTI Neonatal/UTIN e da Maternidade do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD devem discursar na noite desta quinta-feira (10/8), na Tribuna Livre da Câmara Municipal. Trata-se de Diana Aguiar e Raniely Saraiva, mãe e avô de crianças que já estiveram internadas naquela UTI.

Ambos estiveram na Câmara na noite dessa segunda-feira (7/8), junto com cerca de 50 pessoas que aderiram à convocação da caminhada (desde a ponte da Barrinha) pela manutenção do atendimento materno-infantil no HNSD, obtendo apoio dos vereadores ao movimento, que tem nova agenda: a partir das 18h30 desta quinta-feira (10/8), haverá nova caminhada rumo à sede do Legislativo, desta vez com saída defronte à Prefeitura.

Coordenando a sessão de 7/8, o vice-presidente Carlos Alberto Montanha/PMDB solidarizou-se com os manifestantes e vetou – por força de item do Regimento Interno da Câmara – discurso de André Luiz dos Santos, conhecido por suas performances simulando autocrucificação como forma de protesto público.

Rubinho Tavares/PSDB fez um dos mais incisivos discursos: “Onde estão os funcionários do Hospital que não estão se manifestando? Por que eles não estão aqui?” Ele lembrou que no primeiro semestre alertou sobre a “situação precária do HNSD, e fui chamado de louco. Disseram que eu estava falando demais, mas eu avisei”.

Rubinho ainda fez a seguinte consideração: “O povo deve ficar atento quanto aos deputados que elege, visto que muitos ganharam votos em Ponte Nova, mas até agora não se manifestaram quanto à crise do Hospital. Deputados são peças fundamentais nisso tudo. Alguns receberam milhões [em emendas orçamentárias]. Onde estão estes recursos para a nossa cidade?”

Rubinho também sugeriu que os supermercados da cidade arrecadem doações – na forma de troco – para ajudar o HNSD, seguindo exemplo de supermercado da Capital com filial em Ponte Nova, que coleta dinheiro para o Hospital da Baleia/BH.

Aninha de Fizica/PSB ressaltou que “a Câmara pode ajudar, mas estaria vendendo sonhos, se dissesse que pode resolver sozinha a situação. Também não adianta agora bater nos deputados, pois precisamos deles. A Casa não anda sem eles, então não podemos sair jogando a culpa, mas sim buscar soluções”.

Fiota/PEN disse que esperava maior adesão ao protesto de 7/8: “Temos que nos unir para não deixarmos isto [o fechamento de setores do HNSD] acontecer!” Para ela, Prefeituras da região “devem colaborar, pois a de Ponte Nova não pode arcar com isto sozinha”.

Fiota esteve na reunião de 1º/8, no Hospital, e desabafou: “Muito se falou em dinheiro, em valores, mas em momento algum pensou-se no ser humano. Como uma mulher vai sair daqui, em trabalho de parto, para uma cidade como Ubá ou Viçosa?”, questionou ela, admitindo a hipótese de desativação da Maternidade.

Zé Osório/PT do B ratificou o depoimento de Fiota, acrescentando que “muitas vezes o Estado tem recursos de grandes valores e não repassa ao Hospital”. André Pessata/PSC referiu-se à reunião dos prefeitos [em 8/8]. “Vai ser importante sabermos quais municípios estão dispostos a cooperar para que o Hospital prospere. Além disto, há outros setores [do Hospital] que precisam ser sanados”, resumiu ele.

Apostando na continuidade do atendimento materno-infantil, Machadinho/PT do B também cobrou adesão das Prefeituras na busca de saída para a crise: “Temos que cobrar das Administrações das cidades vizinhas. Eu, particularmente, ficarei de olhos e ouvidos em pé quando alguma cidade estiver promovendo algum show caro. Tem algo errado nisso tudo! Se 30 Prefeituras doassem algum dinheiro, não se fecharia a maternidade. Cadê a preocupação com a saúde?”

Montanha disse que o assessor legislativo da Câmara Afonso Mauro Pinho Ribeiro (Tim) sugeriu reunião com empresários da cidade para busca de recursos para o Hospital, além de ter sido sugerido um apoio do Dmaes, viabilizando doações em dinheiro na conta d’água. A esta FOLHA, o diretor da Autarquia informou que a possibilidade é real. 

 

error: Conteúdo Protegido