No fim da tarde de ontem, quinta-feira (31/8), representantes da Mesa Diretora da Irmandade do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD reuniram-se com o promotor de Justiça Sérgio Moreira dos Santos para debater proposta de “intervenção administrativa consensual”, apresentada em 30/8 para dimensionar a crise financeira hospitalar.
A proposta – baseada em documento do Centro de Apoio Operacional/CAO de Saúde do Ministério Público/MP do Estado – foi preliminarmente avaliada no HNSD. O Hospital publica (leia na página 2 da nossa edição impressa desta sexta-feira, 1o/9) nota sobre a suspensão da meta de fechamento, em 20/9, da Maternidade e da UTI Neonatal/UTIN.
Também na tarde de ontem, os prefeitos vinculados ao Consórcio Intermunicipal de Saúde/Cisamapi receberam, do promotor de Justiça Galba Cotta Miranda Chaves, cópia do termo da “intervenção” proposta pelo CAO e deliberam, em curtíssimo prazo, sobre os próximos prazos da mobilização multilateral contra a desativação do atendimento materno-infantil no HNSD.
As linhas gerais da interferência no MP foram relatadas pelo coordenador do CAO, Gilmar de Assis, que veio de Belo Horizonte para reunir-se com os envolvidos no debate. Falando no auditório do Sindicato Rural/PN, ele afirmou que em tese “não é preciso dinheiro novo, mas sim reorganizar a situação, pois há indicadores de dinheiro sendo mal empregado”.
O promotor Gilmar sugeriu “nova lógica no sistema de saúde da região, pois o financiamento municipal não pode ser solitário. Ponte Nova não pode bancar sozinha. Deve haver ‘cofinanciamento’, de maneira tripartite e equilibrada [Municípios/Estado/União]”.
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