Esta FOLHA comparou os boletins epidemiológicos de arboviroses emitidos pela Secretaria Municipal de Saúde/Semsa nos dias 26/4, 3/5 e 10/5, constatando uma relativa queda de ocorrências em Ponte Nova.
Alguns exemplos, em relação à dengue, vão a seguir:
– O total de casos positivos caiu de 128 para 85 no mesmo período. Se entre 26/4 e 3/5, houve 257 notificações de suspeita, o total, no entanto, aumentou para 520 entre 3 e 10/5.
– No mesmo período, o casos sob investigação aumentaram de 22 para 429.
Quanto à detecção de chikungunya, os números são os seguintes:
– De 26/4 a 3/5, houve 67 ocorrências suspeitas, e entre 3 e 10/5, aumento para 84.
– Sobre os casos em investigação, 72 ocorrências em duas semanas.
– Já quanto aos casos positivos, não houve novas ocorrências em 3/5 e em 10/5 ocorreram quatro confirmações.
Faça a sua parte!
Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados em Ponte Nova, a população não pode se descuidar. O controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de não contrair dengue. Confira alguns cuidados:
• Olhar garrafas, pneus, calhas e caixas d’água.
• Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador.
• Inspecionar plantas e pratos que acumulem água.
• Verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada.
• Telas e proteções nas janelas também são indicadas, além dos repelentes.
Hospital de Campanha!
Falando em 6/5 na Câmara, o presidente Wellerson Mayrink/PRD lamentou a superlotação nos Hospitais Arnaldo Gavazza e Nossa Senhora das Dores em semanas recentes, justamente por causa das arboviroses, e não em função do projeto de expansão (leia aqui):
“Cadê o hospital de campanha? Não adianta a extensão de horário de atendimento em Unidades de Saúde nos bairros. Precisamos é de uma boa administração voltada para a saúde pública municipal, o que está deixando a desejar.” Concluiu ele:
"Se temos um hospital desapropriado (leia aqui), que se monte um hospital de campanha para tratar os pacientes de dengue e chikungunya, como preconizam as orientações do Estado e do Ministério da Saúde."