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Doenças sexualmente transmissíveis e o Carnaval

Bransildes Terra – Médico especialista em Urologia – CRMMG 51139 – RQE 33058
*Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica e professor de Medicina na Dinâmica
 
Consultório – Mila Center – Av. Dr. Otávio Soares, 108 – Sala 801 – Palmeiras/Ponte Nova  (31) 3817-2750   
– Atende também no Hospital de Nossa Senhora das Dores
 
 
Carnaval se aproximando e a chance de contrair uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) aumenta. Estas infecções, também conhecidas como doenças venéreas, são causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de preservativo (camisinha), com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas no órgão genital.
 
Este grupo de doenças existe desde a antiguidade. São encontradas referências às DST em escritos egípcios, gregos e até mesmo em passagens bíblicas. Durante o século 20, iniciou-se o processo de descoberta e isolamento dos agentes causadores e, com o advento dos antibióticos, o combate a essas doenças passou a ser mais eficiente.
 
O contato sexual pode ser vaginal, oral ou anal, sendo que algumas DST também são transmissíveis por contágio sanguíneo. Estas doenças podem ter consequências locais, sistêmicas ou até mesmo comprometer a capacidade reprodutiva. Algumas são de fácil tratamento e de rápida resolução. Outras, contudo, têm tratamento mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes.
 
As principais DST incluem a infecção pelo HIV/Aids, sífilis ou cancro duro, HPV ou crista de galo, gonorreia, clamídia, herpes e o bubão (linfogranuloma venéreo). O surgimento da AIDS trouxe o retorno da preocupação em ter sexo seguro. Apesar, entretanto, deste receio, a frequência de DST continua aumentando. 
 
O uso de drogas ilícitas e substâncias estimulantes, como anfetaminas (ecstasy), e o aumento do número de parceiros sexuais podem contribuir para elevar a taxa de incidência.
 
Ninguém pode descuidar da prevenção! Homens e mulheres, jovens e idosos, casados ou solteiros, independentemente de cor, raça, situação econômica ou orientação sexual, devem prevenir-se e procurar namorar de forma segura.
 
O uso de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão, tanto das DST quanto de uma gravidez indesejada. Além disso, a procura precoce e o tratamento correto por profissionais especialistas são essenciais no combate a essas doenças e ao ciclo de transmissão. 
 
Tenha responsabilidade, namore com segurança! Use preservativos!
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